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Durante reunião realizada na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), no Rio de Janeiro, com representantes do Governo de Sergipe (Secretaria de Estado do Planejamento e Procuradoria-Geral do Estado) e diretores daquela instituição financeira, foram debatidas e apresentadas várias reivindicações de interesse do Estado.

Dentre os temas debatidos, destacou-se a forma e os critérios adotados pelo BNDES para o repasse de recursos, através de financiamentos, aos estados e municípios, para a realização de obras de interesse coletivo e social.

Segundo o procurador do Estado, Pedro Dias, que representou a PGE na reunião, o BNDES vinha adotando os mesmos critérios para financiar recursos, tanto para obras privadas, quanto para obras públicas, o que dificultava aos estados e municípios o cumprimento de tais critérios e, consequentemente, o recebimento dos recursos para a realização de obras de interesse social e coletivo.

Para se ter uma ideia, o estado ou município que tivesse um projeto de construção ou recuperação de uma escola pública ou uma praça de esportes, antes de receber os recursos financiados, teria que apresentar toda a regularização fundiária (propriedade e registro do imóvel), o que dificultava a concretização do financiamento, uma vez que, em alguns casos, os entes de direito público ainda não dispunham do registro imobiliário da área onde seria edificado o imóvel ou, simplesmente, teriam que instaurar processo de desapropriação.

Diante disto, o procurador do Estado, Pedro Dias, requereu, oficialmente, à diretoria do BNDES que adotasse medidas urgentes, no sentido de alterar os critérios de financiamento e repasse de recursos destinados aos entes estatais, para a realização de obras públicas, principalmente quanto à questão de comprovação da regularização dos imóveis.

O procurador Pedro Dias, ao apresentar suas argumentações ao BNDES, destacou que, “diante da complexidade do próprio ente público, das normas e leis que regem a administração pública, esta não pode está submetida aos mesmos critérios e exigências destinados à iniciativa privada”.

Ele sugeriu, ainda, que o BNDES aplicasse analogicamente a Portaria Interministerial nº 127, que trata do repasse de recursos federais aos estados, cujos critérios são adequados à realidade do Poder Público.

Acatando as reivindicações e argumentações do Estado de Sergipe, através da Procuradoria-Geral, o BNDES vai alterar os critérios exigidos para financiamentos de recursos para o Estado de Sergipe, destinados à realização de obras de interesse público.

O pleito apresentado pelo Estado de Sergipe e aprovado pelo  BNDES poderá ser estendido aos demais estados e municípios da Federação, beneficiando, assim, a várias comunidades.

Somente para este ano, o Governo Federal pretende injetar mais de R$ 100 bilhões no BNDES, recursos estes que serão destinados para financiamentos de projetos de entes públicos ou da iniciativa privada.

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