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Alegria e conscientização. Estes são os melhores termos para descrever o desfile do Bloco da Prevenção na primeira noite do Pré-Caju 2011. Com 18 edições na história da prévia carnavalesca, o bloco trabalhou este ano, além do incentivo ao uso da camisinha, com o tema da campanha do Ministério da Saúde, que traz como slogan ‘Viver com Aids é possível. Com o preconceito não’. Para animar os cerca de quatro mil foliões que vestiram a camisa do bloco e foram para a avenida, a grande atração foi o cantor baiano Luiz Caldas.

Pai da iniciativa e gerente do Programa Estadual de DST/Aids, o médico Almir Santana não escondeu a satisfação por mais uma edição bem sucedida. “Sinto-me realizado por vivenciar mais um ano do Bloco da Prevenção, pois, além dos foliões dentro do bloco, temos um público fiel que aguarda a nossa apresentação e compartilha dessa alegria que tem uma proposta nobre”. Segundo ele, este ano, foram agregadas outras temáticas ligadas à saúde (dengue, violência sexual, uso de anabolizantes etc.).

Sobre a atração musical, o médico afirmou ter sido uma boa escolha. “O cantor [Luiz Caldas], que é conhecido nacionalmente, atrai muitos admiradores e relembrou na sua apresentação muitos sucessos que contagiaram o público. Foi muito válido o seu retorno”, justificou Almir Santana. E, a todo instante, Luiz Caldas orientava sobre a necessidade de prevenção. “Vamos dançar, festejar, mas se a folia quiser aumentar ainda mais, não esqueçam de levar a camisinha com vocês”, repetia o artista.

Marcando presença na festa, o secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Guimarães, reafirmou a importância do bloco na prévia carnavalesca. “É nosso dever, como representantes do Estado, proporcionar um suporte para práticas como essa que tratam de assuntos tão sérios e que aproveitam um momento de alegria para falar a respeito. Almir Santana está, mais uma vez, de parabéns pela fantástica folia”, destacou o secretário.

Foliões

A diversidade do público participante já é uma marca do Bloco da Prevenção. Durante o percurso, é possível encontrar jovens, idosos, crianças, pessoas com necessidades especiais, homossexuais, famílias inteiras. Todos juntos para agregar sua alegria à mensagem passada pelo bloco.

A funcionária pública Ednalva Pereira de Souza, de 53 anos, que participa desde a sua primeira edição sempre acompanhada, este ano não fez diferente. No percurso, estava ao lado de seu filho Paulo José, portador de necessidades especiais. “O bloco tem uma característica familiar e me sinto bem segura de trazer meu filho para curtir o bloco. Ele gosta e expressa a sua animação também”, disse a servidora.

Além dos foliões veteranos, o bloco agrega todos os anos novos participantes. É o caso da senhora Adniu Teles, 54 anos, que participou pela primeira vez e não deixou de levar para a festa sua turma. “Sempre tive essa curiosidade de curtir o Bloco da Prevenção pela temática que propõe e a oportunidade chegou este ano. Sendo assim, também envolvi meus colegas e adoramos a participação, pois falar de aids é sempre importante”, afirmou.

Como a acessibilidade também faz parte da folia, a cadeirante Rosa Virgínia Nunes Alves, 32 anos, juntou-se aos foliões e participou pela segunda vez do Bloco da Prevenção. “Gosto muito de participar desta festa. É linda demais, já que reúne muita gente promovendo a diversidade”, afirma.

Até estrangeiros integraram o bloco. Oito estudantes do Haiti, que estão em Sergipe desde setembro, não ficaram de fora da folia e se animaram em participar do bloco que trata de um assunto tão importante. Shena Mathieu, 22 anos, relatou que nunca imaginou que o tema aids pudesse ser abordado dessa forma. “Fiquei impressionada com o envolvimento e a alegria das pessoas. A festa tem um caráter muito envolvente e estamos felizes por fazer parte dela”, disse.

Percurso

O camisildo e o carro de apoio disponibilizaram 50 mil preservativos. “Este ano, as camisinhas foram distribuídas entre os foliões. Aqueles que tinham interesse se deslocaram até o camisildo ou carro de apoio”, explicou, Almir Santana, acrescentando que a medida teve como objetivo evitar o desperdício e garantir que a camisinha chegasse às mãos de quem realmente queria usá-la.

Participaram da iniciativa como parceiros as Secretarias de Estado da Educação (Seed), Comunicação Social (Secom), Esporte e Lazer (Seel) e Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social (Seides) e o Serviço Social do Comércio (Sesc). Já o patrocínio do Bloco da Prevenção foi garantido pela rede GBarbosa, o Banco do Estado de Sergipe (Banese) e a Petrobras.

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