Biafa recebe dezenas de crianças em semana bastante animada

A animação tomou conta da Biblioteca Infantil Aglaé Fontes de Alencar durante toda a semana, isso porque dezenas que crianças foram conhecer suas dependências, ouvir a contações de histórias, assistir a teatro de fantoches e saber um pouco mais sobre literatura de cordel.

As atividades aconteceram na quarta e quinta-feira, 13 e 14, e fazem parte da programação mensal da biblioteca. A escola participante foi a Pio Décimo, que levou crianças de seis a nove anos para poder conhecer um pouco mais o mundo lúdico da biblioteca e também se apropriar deste espaço de saber, existente em Aracaju.

De acordo com a coordenadora do ensino infantil da escola, Eliana Moura, o colégio está desenvolvendo um projeto que visa mostrar os prédios e instituições existentes em Aracaju, em comemoração aos 158 anos da capital, e um dos locais que foi pensado prioritariamente foram as Bibliotecas Públicas.

“Bibliotecas são espaços que muitas vezes não são vivenciados por essas crianças, principalmente se não houver o incentivo da escola e dos pais. Por isso, pensamos em trazê-los aqui, afinal, eles precisam crescer sabendo que na sua cidade existe esse mundo de saber que não se restringe só a internet”, disse a coordenadora.

Para as crianças, o passeio foi um verdadeiro mergulho na aprendizagem e no mundo lúdico proporcionado na Biblioteca Infantil. “Foi a primeira vez que vim e gostei  muito. Das histórias que contaram, de poder ler um monte de gibis, de tudo. Vou pedir aos meus pais para vir mais vezes”, afirmou animada a aluna Brenda Silveira, de sete anos.

Desbravando o cordel

Além das histórias com fantoches e da contação tradicional, as crianças puderam também saber um pouco mais sobre a literatura de cordel, através de uma conversa e recital com o cordelista Zezé de Boquim, e conhecendo a Sala de Cultura Popular Manoel de Almeida Filho.

“É importante que de pequenos eles conheçam também o cordel e se identifiquem com ele, afinal, o cordel é uma parte importante da literatura de Sergipe”, afirmou o cordelista que é responsável pelo setor.