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O grupo de dança “Um Quê de Negritude”, formado por alunos do Colégio Estadual Atheneu Sergipense, fará a apresentação do novo espetáculo nesta segunda-feira, 25, no teatro Tobias Barreto, às 19h. Com o tema Batuques e Tambores – o canto da Senzala, o grupo prestará uma homenagem ao povo africano contando as origens dos tambores usados desde a pré-história da humanidade como forma de comunicação.

A professora Clélia Ramos, idealizadora do projeto Um Quê de Negritude, explicou o que será apresentado pelos alunos no palco do Tobias Barreto. “No início, o primeiro som que escutamos é o bater do tambor do coração de nossa mãe. Esse som fica gravado para sempre no ser humano. Nos tempos primitivos o homem buscava o som dos tambores como forma de segurança, de comemorações, para cultuar seus deuses e meio de comunicação. Isso tudo vamos mostrar ao público neste novo espetáculo, que garanto está muito belo”, disse a professora.

Clélia explicou que esse projeto envolve mais de 80 alunos e busca valorizar todo o legado deixado pelo povo africano para a formação da identidade brasileira. “Percebo que a cada ano cresce a autoestima dos alunos envolvidos nesse projeto, pois eles passam a ter orgulho de suas raízes africanas e a combater preconceitos raciais e religiosos que, infelizmente, ainda existem em nosso país. O grupo faz um resgate de todo o legado cultural trazido pelo povo africano. Vê esses meninos em cena é emocionante, pois mostra que, com empenho e estímulo, eles fazem coisas belas”, afirmou a professora.

Quebra de preconceito

Os alunos confirmam as palavras da professora, a exemplo de Xerxes Pereira, que passou a ter outra visão sobre a cultura africana. “Esse projeto tem um grande significado para os alunos, pois busca acabar com qualquer tipo de preconceito e mostra ao público a beleza que são os ritos e festas do povo da África. O preconceito infelizmente existe até entre os colegas, eu mesmo no início não queria participar do grupo. Depois que conheci melhor a beleza e riqueza do povo africano me orgulho de fazer parte desse grupo”, revelou o aluno.

Essa também é a opinião Ariel Alfeu, que também integra o corpo de baile do grupo. “Foi uma boa iniciativa da professora Clélia criar esse grupo que apresenta ao aluno toda a riqueza e beleza da cultura africana. Conhecer é valorizar e valorizar é acabar com preconceitos e ter orgulho de ser brasileiro, um país fruto da miscigenação”, disse o aluno.

Grupo

Um Quê de Negritude é formado por 80 alunos, entre produção e bailarinos, do Colégio Estadual Atheneu Sergipense. O grupo tem como objetivo divulgar a cultura afro-brasileira através da dança e promover reflexões sobre o racismo e o preconceito racial na atualidade, levando os estudantes a reflexões diversificadas sobre o tema.

O projeto é uma ação interdisciplinar envolvendo professores de língua portuguesa, literatura, artes,história e geografia. O projeto entra em consonância com a Lei 10.639/2003, que institui o ensino de história e cultura africana e afro-brasileira em escolas do ensino básico.

 

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