Banese bate recorde de lucratividade no exercício 2010
No ano em que completa meio século, nada melhor que expor números extremamente robustos. Com crescimento líquido de 39,4% tendo como referência o ano base de 2010, o Banco do Estado de Sergipe (Banese) foi a instituição financeira com maior lucro relativo do sistema financeiro brasileiro, superando, percentualmente, grandes bancos nacionais. Em setembro de 2010, o Banese chegou a marca histórica de R$ 1 bilhão aplicado na economia sergipana. O anúncio foi realizado nesta manhã, 16, com as presenças do governador Marcelo Déda, e do presidente da instituição, Saumíneo Nascimento, durante a coletiva de imprensa ocorrida no auditório do Banese da avenida Augusto Maynard.
Em Operações de Crédito, nas modalidades Rural, Imobiliário, Industrial e Comercial, o aumento alcançou a marca dos 48%, totalizando R$ 1,150 bilhão; o Crédito Comercial, que engloba Pessoa Física e Jurídica, atingiu a marca dos 49%, representando o montante de R$ 951 milhões; o Crédito de Desenvolvimento cresceu 43%, configurando R$ 199 milhões; os recursos Captados e Administrados subiu 10,2%, equivalendo a R$ 2,2 bi; o Patrimônio Líquido atingiu a casa de 19,3%, representando R$ 177,3 milhões. Já o Lucro Líquido fechou a marca de 39,4%, o que equivale a R$ 54,5 milhões.
Para o governador Marcelo Déda, não há discurso capaz de superar os dados explicitados durante a apresentação do balanço, evidenciando um banco saudável e competitivo para servir ao desenvolvimento econômico e social de Sergipe, diferentemente do encontrado no governo passado.
“Examinem esses números e comparem com a situação que encontramos em 2006. Tomem conhecimento que, em 2006, tínhamos uma visão de banco onde ele era sacrificado, tensionado a produzir resultados para aumentar a apropriação dos dividendos por parte do governo. Na verdade, o governo sufocava o crescimento do Banese, porque os resultados produzidos eram integralmente incorporados pelo acionista majoritário naquilo que lhe competia. Era ilegal? Não era. Mas não deixava nada para fortalecer o capital do banco, não se investia na sua capitalização, tornando-o vulnerável. Seu patrimônio líquido perdia força”, argumentou Déda.
Com a intenção de mudar o quadro em 2007, segundo declarações do chefe do executivo estadual, foi preciso realizar ajustes decorrentes do balanço de 2006, que custaram ao banco R$ 30 milhões para preservá-lo e não abrir o balanço de 2006 em pleno ano de 2007. “O Banco, naquele momento difícil, teve a atuação do Governo do Estado junto à Secretaria do Tesouro Nacional e ao ministro da Fazenda em exercício. Se não fosse o pagamento do Fundo de Compensação das Variações Salariais, que o Banese era credor, nós não teríamos realizado os resultados de 2007. Aos 50 anos de existência, nós temos um novo Banese. O maior presente que o Banese tem a oferecer é a marca de R$ 1 bilhão investido na nossa economia”, disse.
Ainda segundo Déda, ao longo desses quatro anos de administração, o Governo do Estado não se ‘intrometeu’ uma única vez para orientar o Banese a emprestar ou a negar crédito a amigo ou inimigo. “O Governo respeita a autonomia do Banese, a intervenção do governo é no seu funcionamento macro, das grandes diretrizes estratégicas de funcionamento do banco. Não interessa ao Estado ter um banco se ele não estiver a serviço do seu desenvolvimento”, esclareceu, reiterando que o banco cresceu seu patrimônio líquido porque o atual governo mudou a forma como se relacionava. “Antigamente, todo o lucro que o Banese produzia era arrancado pelo governo e apropriado pela administração do Estado. Hoje, o governo busca seus lucros, mas deixa um pouquinho lá para capitalizar o banco e aumentar o seu patrimônio líquido”.
Diante da crise, portas abertas
De setembro de 2008 a meados de 2009, o mundo presenciava uma crise econômica. O governador fez questão de salientar que, enquanto os grandes bancos brasileiros negavam créditos aos pequenos, médios e grandes empresários, o Banese abria as portas e disponibilizava recursos.
“Quando a crise se agravou, os bancos fecharam suas operações de crédito; o mundo estava com medo das consequências da crise. Empresário que bateu em porta de banco particular voltou de mãos vazias. Foi preciso o presidente Lula intervir para voltar a oferta. Em Sergipe, os empresários tiveram alternativa. Naquela época, o Banese emprestou R$ 200 milhões. Muita folha de décimo terceiro foi paga com o crédito disponibilizado por nosso banco. Muita empresa fechou balanço graças à disponibilidade de crédito, tudo feito profissionalmente. Talvez não precisássemos de um exemplo tão eloquente para retratar a importância do Banese na economia sergipana”, exemplificou Déda.
Responsabilidade social
O Banese já se consolidou como parceiro do Governo no financiamento e na fomentação da cultura e promoção das tradições sergipanas. A criação do Instituto Banese, através da restauração do Atheneuzinho, será uma das mais modernas casas de cultura do Brasil, com conteúdo de primeiro mundo, tecnologia e informática.
“Será uma das mais importantes unidades museológicas do Nordeste; é um presente que o banco vai dar ao povo. Valeu a pena esses 50 anos de trajetória, está valendo a pena o sacrifício que fizemos para consertar o banco e colocá-lo como hoje está: uma agência a serviço do desenvolvimento da sociedade e da felicidade do povo”, acrescentou Déda.
Banco sólido
Conforme declarações do presidente do banco, Saumíneo Nascimento, o Banese já está consolidado. “Um banco sólido que vem apresentando resultados positivos em todas as áreas de atuação. Além disso, recebe dentro de suas agências, pessoas que não são correntistas para efetuar suas contas de água, luz, entre outras. Destaco também o nosso investimento na modernização tecnológica, o investimento no capital humano, a saúde dos colaboradores, recursos humanos, crédito de desenvolvimento, os canais de atendimento e proteção contra fraudes”, frisou.
Saumíneo disse também que, em 2010, todas as ações desenvolvidas buscaram reforçar o papel do Banese como instituição financeira genuinamente sergipana e que investe seu capital financeiro e humano exclusivamente no estado.
Presenças
Também participaram do evento os secretários de Estado da Fazenda, João Andrade, da Comunicação Social, Carlos Cauê, da Casa Civil, Jorge Alberto, do Planejamento, Oliveira Junior, o presidente do Sindicato dos Bancários de Sergipe, José Sousa, além de prefeitos e funcionários.
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