Bairro Soledade conta com ampla e equipada Unidade de Saúde da Família

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A população do bairro Soledade, na Zona Norte da cidade, já não passa mais aflição quando precisa de atendimentos médicos. Com pouco mais de três meses de funcionamento, a Unidade de Saúde da Família (USF) Carlos Hardman Cortes, inaugurada em 26 de março desse ano, já atende 6.400 pacientes com a atenção primária prestada pelas duas Equipes de Saúde da Família (ESF).

“Esse é um número razoável de pessoas nesse pouco tempo. A demanda está dento do esperado e a gente está conseguindo organizar as equipes para prestar um bom atendimento”, informou o médico Felipe Proenço de Oliveira, especialista em Medicina da família e comunidade, integrante de uma das duas ESF da unidade e que trabalha na unidade desde a sua inauguração.

Cada uma das equipes conta com médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem. Além disso, 11 agentes comunitários de saúde, divididos nas duas equipes, atuam com o auxílio de um mapa, que eles mesmos desenharam, que ajuda os profissionais a reconhecerem a área e identificar com agilidade os locais de maior risco.

São 17 profissionais que realizam desde o acolhimento dos que chegam à unidade, passando por palestras educativas até as visitas domiciliares. A USF também possui dentista e assistente social. Segundo o médico, a quantidade de atendimentos diários varia de acordo com o dia da semana, mas em média são 20 pacientes por turno, em geral são 6 ou 7 urgências e os demais são agendamentos de consultas.

Melhores condições de trabalho

A nova estrutura física oferecida à comunidade permite, além de condições propícias para a atuação do profissional da saúde, um melhor serviço para a comunidade, pois o antigo espaço possuía apenas três salas. Para a jovem mãe Mônica Jesus Brito, moradora há cinco anos do bairro, a diferença na qualidade foi muito grande. “Melhorou bastante em relação à antiga e eu não tenho do que me queixar quanto ao trabalho daqui. Sempre fomos muito bem atendidas eu e minha filha”, contou a jovem mãe.

Segundo a enfermeira Diana Maria, há 24 anos na profissão, a unidade ainda passa por um período de adaptação, mas a resposta do usuário tem sido satisfatória. “Estamos começando e colhendo os primeiros resultados. Estamos trabalhando na educação da comunidade, que é muito carente, muito sofrida e os pacientes já estão se sentindo valorizados, até na abordagem diferenciada, que faz com que se sintam acolhidos”, contou.

“Agora está muito melhor, também aumentou a quantidade de profissionais e mudou o vínculo desses profissionais, que hoje são concursados. Isso é importante para a comunidade ter uma referência no seu médico”, disse doutor Felipe Proenço, que veio de Porto Alegre e pretende continuar por muito tempo. “Eu vim trabalhar em Aracaju por causa da proposta de política de saúde daqui, que é modelo para o país”, completou.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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