Aumenta o número de garotas de 13 a 19 anos infectadas pelo vírus HIV
O aumento é causado principalmente por abandonarem o preservativo em relacionamentos estáveis, por terem parceiros usuários de drogas injetáveis e pelo fato de algumas meninas de classes mais baixas enxergarem na gravidez um projeto de vida, explica Denise Doneda, coordenadora da área de prevenção da Coordenação Nacional de DST e AIDS.
Amanda, 18, adquiriu o vírus numa relação sexual com o ex-namorado. Depois de aprender mais sobre a doença, ela leva uma vida normal e estuda para o vestibular. Júlia, 19, já tem os sintomas da Aids. Abandonou os estudos para ajudar sua mãe e não pensa mais em namorar.
Comportamento de Risco
Eduardo Pozzobon, criador do Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente (NESA), diz que a maioria dos jovens acha que não pertence ao grupo de risco e por isso não usa camisinha. “Durante muitos anos, no imaginário das pessoas, as meninas não faziam parte do então chamado grupo de risco.
Apesar de a história ter provado que o grupo de risco nunca existiu, isso ficou tão forte na cabeça das pessoas que elas ainda se consideram imunes”, concorda Valéria Polizzi, soropositiva há 16 anos e escritora do livro “Depois daquela viagem”, em que desmitifica a respeito da vida de quem possui o HIV.
A escritora Valéria avalia que as campanhas de prevenção estão melhores e têm contribuído para diminuir o preconceito contra o soropositivo. “As pessoas falam mais abertamente sobre o assunto”, diz.
Clipping: Megazine, O Globo (Rede Andi – Agência de Notícias dos Direitos da Infância)[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]