[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O curso que capacitou funcionários e estagiários da Prefeitura de Aracaju para trabalharem no Museu de Rua instalado na nova estrutura da Ponte do Imperador foi finalizado hoje. Com aula prática na própria ponte, os alunos puderam conhecer e manusear os equipamentos que compõem a maquete que contará a história de Aracaju entre os anos 20 e 40.

O prefeito Marcelo Déda esteve no local prestigiando o novo monumento histórico da cidade e disse que durante as visitas as pessoas poderão desembarcar na Aracaju do passado. “A idéia é que a Ponte do Imperador que foi uma entrada da cidade se transforme num monumento que estimule o aracajuano. O público ficará frente a frente com a Aracaju de hoje e com a de 60 anos atrás e também poderá comparar as intervenções que o centro de Aracaju sofreu. As pessoas também poderão refletir a preservação do patrimônio histórico e arquitetônico da cidade”, enfatiza.

Presente também na Ponte do Imperador, o escritor e autor do livro Aracaju romântica que eu vi e vivi, Murilo Melins, afirmou que a maquete reproduz fielmente a realidade de Aracaju nos anos 20 e 40. “O centro da cidade, os prédios, as ruas e os monumentos eram assim mesmo. Acredito que esse é o começo do resgate da memória da cidade e creio que o público que virá visitar vai gostar muito, pois o trabalho está muito bem elaborado e todos os aracajuanos devem conhecer, muitos até para matar a saudade e rever os ambientes que lhes eram familiares. Estou me sentindo muito bem ao rever os lugares em que eu andava costumeiramente”, diz.

Ana Libório, arquiteta responsável pela maquete, também esteve com os alunos contando-lhes o que significa e como foi feito trabalho. “Escolhemos esse período porque existem vários prédios que ainda estão íntegros, como os palácios Serigy e Ignácio Barbosa, os mercados e outros. A maquete foi baseada em levantamentos fotográficos e em levantamentos cadastrais dos prédios. Foram destacados 50 edifícios, que foram os mais marcantes. Porém, mais de 400 imóveis estão representados. As lacunas que ficaram abertas podem com o tempo ser complementadas através de outras pesquisas histórias e materiais apresentados até mesmo pelo público”, esclarece a arquiteta.

Preparação

Para a estudante do quinto período do curso de Turismo, Patrícia Silva, estagiária da Funcaju, que trabalha no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, o curso mostrou a importância da conservação e preservação do patrimônio histórico. “Foi um curso de capacitação que realmente teria que ter, pois as pessoas não poderiam vir trabalhar aqui sem uma preparação”, declara.

Já para Erivaldo Júnior, que trabalha no mirante da 13 de Julho, o curso foi bom e o fez conhecer a história da cidade. “Tenho 33 anos e moro aqui há esse tempo, mas só agora tive conhecimento sobre a história da minha cidade. Alguns prédios estão muito diferentes, como o da Assembléia Legislativa”, destaca.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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