[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Ansiedade e muita vontade de vencer era o que demonstravam na tarde de hoje, parte dos atletas que participarão nesta sexta-feira, 17, da 23ª Corrida Cidade de Aracaju. A 24 horas da competição, um grupo de corredores falou à imprensa sergipana, durante entrevista coletiva concedida na Galeria de Arte Álvaro Santos, sobre suas expectativas em relação a mais uma edição daquela que já é considerada uma das principais corridas do calendário nacional e internacional do atletismo.

A mostra de competidores traduzia bem o espírito da corrida: representantes de homens e mulheres, da categoria principal e dos portadores de necessidades especiais, sergipanos e participantes de outros estados, do Brasil e do exterior, não deixavam dúvidas quanto ao caráter democrático da competição e ao interesse que ela tem atraído entre a comunidade esportiva.

A boa organização e a evolução do nível técnico da competição foram os principais pontos destacados pelos participantes. “Eu acho que como uma corrida de curta duração, já dá pra
perceber que houve crescimento técnico. Isso é importante não só para a própria corrida como para os atletas”, disse o corredor carioca Frank Caldeira, vencedor da competição no ano passado com o tempo de 1h17min e 50 seg.

Para Frank, são três os principais obstáculos a serem enfrentados nesta edição da Corrida Cidade de Aracaju. “Ano passado, os maiores adversários foram as subidas e o calor. Este ano, eu terei mais um: os quenianos”, disse Caldeira, arrancando sorrisos do público presente.

Os três “obstáculos quenianos” que Frank Caldeira terá que enfrentar atendem pelos nomes de Kitlagat Biwwot, Kidiwott Ngetich e Mathew Cheboi. É a primeira vez que atletas do Quênia, país conhecido pela tradição de corredores em provas de longas distâncias, participarão da prova.

Presente à entrevista, Mathew Cheboi, segundo colocado na Volta Internacional da Pampulha e sexto lugar na Corrida de São Silvestre em 2005, demonstrou humildade, afirmando que os competidores brasileiros possuem grandes condições de vencer a prova. Mas reconheceu que está no auge de sua carreira e que as diferenças de clima e altitude entre o Quênia e o Brasil não afetarão seu desempenho. “Estou treinando no Brasil há mais de três meses, então isso não será um problema”, disse Cheboi.

Destaque feminino da competição, a corredora Márcia Narloch, que já esteve em duas olimpíadas e já foi campeã da Maratona de São Paulo, também ressaltou a qualidade dos atletas participantes e a eficiente organização da corrida sergipana. “A prova terá um nível fortíssimo, com a participação das principais atletas brasileiras”, disse a atleta, que participou da 21ª edição da Corrida Cidade de Aracaju, em 2004. “A tendência da participação feminina é crescer, porque a prova vem crescendo e se tornando a melhor do Brasil. Todos estão no caminho certo”.

Satisfeita com a boa repercussão da Corrida Cidade de Aracaju, a presidente da Funcaju, Karlene Sampaio, ressaltou o expressivo crescimento na participação de atletas, inclusive entre os portadores de necessidades especiais, e a novidade tecnológica adotada este ano: a distribuição de chips de identificação entre os atletas, que permitirá um registro mais seguro e preciso dos finalistas da prova. E comemorou aquela que talvez seja a vitória mais importante da competição.
“Esta corrida está num momento muito significativo, por que em janeiro, de acordo com uma revista especializada, ela entrou para o rol das principais corridas do Brasil e do mundo”, disse a presidente da Funcaju. “Não é só uma forma de incentivar o esporte, mas de inserir Aracaju no calendário esportivo internacional”.

Confiança

Bicampeã da Corrida Cidade de Aracaju em 2000 e 2005, a alagoana Marily dos Santos, atleta de 28 anos, é uma das favoritas à vitória. “Fico feliz por estar participando novamente desta corrida. Já tive a oportunidade de vencer essa competição duas vezes e se for tricampeã será melhor ainda, pois conheço o percurso e espero utilizar este aspecto a meu favor”, comentou.

Para a atleta especial Verônica Souza de Araújo, 27 anos, esta é uma ótima oportunidade de mostrar a igualdade entre todas as pessoas. “Ano passado fiquei em segundo lugar e espero chegar em primeiro lugar este ano. Treinei muito para isso e espero conseguir vencer”, garante. A prova para deficientes é dividida nas categorias: deficiente mental leve, auditivo, visual, físico andante e físico cadeirantes.

Os atletas sergipanos se mostram bastante entusiasmados com a competição. Para Adriana Lopes, competir em casa é muito importante. “Aqui temos o carinho da torcida, estamos acostumados com o clima, além de conhecer bastante a trajetória do evento. Espero atingir meu objetivo, que é também o objetivo de todos os participantes”, finaliza.

A Corrida Cidade de Aracaju, que está em sua 23° edição, faz parte do calendário oficial de eventos esportivos da cidade de Aracaju e das comemorações do aniversário da capital. A largada acontece no Largo São Francisco, na cidade de São Cristovão, às 15h30 (feminino) e as 16h (masculino). Para a categoria especial o trajeto terá início na Praça da Bandeira, saindo às 16h.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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