[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]35 atletas do Centro de Apoio Pedagógico para Portadores de Deficiência Visual da Secretaria Municipal da Educação (CAP/Semed) estão participando da II Olimpíada Unimed Especial, que acontece até amanhã, sábado, no Complexo Desportivo do Sesi, localizado na Avenida Tancredo Neves. O principal objetivo da olimpíada é promover a inclusão social e melhoria da qualidade de vida de portadores de necessidades especiais. Nesta edição do evento, os desportistas do CAP estão distribuídos em três modalidades, sendo oito competidores em natação, cinco em jogos de salão e 22 no atletismo.

Hoje pela manhã, o atleta do centro, Danilo Silva Serrano, ganhou o primeiro lugar nos 50 metros categoria A visual em atletismo, e exibiu a medalha que recebeu. “Foi muito bom poder correr e ganhar. Agora quero continuar competindo e ser campeão outras vezes”, disse Danilo. Já para sua mãe, Fátima Costa Silva, a maior alegria não é só ver o filho vencendo as competições das quais participa, mas poder acompanhar a evolução do grau de independência dele.

“Muitas vezes me esqueço que Danilo tem alguma deficiência, porque ele faz tudo sozinho. Quando temos uma criança especial é muito satisfatório vê-la se desenvolvendo”, afirma Fátima Costa.

Durante a manhã e a tarde dessa sexta-feira, os atletas competiram também na modalidade jogos de salão. Amanhã será a vez da natação e mais uma vez, do atletismo. Para a esportista Rosilene Alves dos Santos, eventos desse tipo são importantes porque serem a oportunidade de mostrar a todos o que os portadores de deficiência podem fazer. “Sou capaz até de pegar ônibus sozinha e competir aqui na olimpíada é muito animado, além de divertido”, ressaltou Rosilene, que tem cegueira.

“Nosso trabalho é de inserção. Queremos mostrar que os nossos deficientes visuais têm a capacidade de competir com os ‘normais’, o que lhes falta é a oportunidade de mostrar esse talento. Por isso, a grande necessidade de eventos que promovam o acesso dos especiais a atividade esportivas”, disse a coordenadora geral do CAP, a professora Margarida Maria Teles.

Mas para a professora do centro pedagógico, Lívia Macedo, é fundamental que ocorra uma inclusão nos jogos das escolas de ensino regular. “Não queremos ficar só em competições especiais. Desejamos que sejam criadas modalidades dentro dos jogos convencionais. Um atleta de natação pode estar junto, numa mesma piscina, com os videntes, sem nenhum prejuízo. Essa sim, seria a verdadeira inclusão”, salientou a professora.

O CAP

O Centro de Apoio Pedagógico para Portadores de Deficiência Visual é uma instituição vinculada à Secretaria Municipal da Educação (SEMED) e atende cerca de 160 pessoas das mais diversas faixas etárias. Além de promover a inclusão das pessoas atendidas através do esporte, o CAP realiza outras atividades a exemplo do ensino de leitura em braile, aprendem a fazer cálculos matemáticos com o soroban e faz a estimulação precoce de bebês com este tipo de deficiência. Também ensinam trabalhos de artes manuais.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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