Atletas da Semasc se destacam em campeonato do Judô
Na categoria Chupetinha, foram cinco crianças participantes e todos exibiram o talento que resultou em medalhas de ouro para todo o grupo. Já na Dangai, teve a participação de sete atletas, dos quais dois adolescentes Hiuri Danneles Macedo Batista, 15, e Michael Santos Macena, 13, conseguiram destaque entre os três melhores atletas e receberam medalha de bronze.
Os outros cinco adolescentes da Categoria Dangai, mesmo não conquistando medalhas, tiveram uma brilhante atuação. Para o educador social Christiano Mesquita, responsável pela Oficina de Judô da jornada ampliada do Peti, esses campeonatos promovidos pela Liga Sergipana de Judô (Liseju) são de grande importância para estes garotos porque não só estimulam o potencial dessas crianças e adolescentes, como aumenta a auto-estima. “Todos os campeonatos são importantes porque servem de estímulos para eles. Os campeonatos promovidos pela Liseju vêm dando um grande espaço a essas crianças e adolescentes que estão participando de todos os eventos esportivos e tendo ótimos resultados”, comenta. “É também uma forma deles colocarem em prática o que aprendem no Programa, uma oportunidade de saírem do seu bairro e se integrarem com outras pessoas”, observa.
O adolescente Luís Henrique Carlos Santos, 14, é um dos atletas do Programa que mesmo por não ter conseguido a medalha nesse último campeonato, demonstra felicidade pela oportunidade de participar no campeonato. “É muito bom participar desses campeonatos. É uma forma de mostrar o que a gente sabe e os nossos esforços mesmo sem conseguir a medalha”, diz o adolescente, conformado. “Há seis anos faço parte desse Programa e é através dele que estou tendo a oportunidade de participar de Campeonatos. Minha vida mudou demais nesses anos. Antes só ficava em casa e agora freqüento a escola e o Projeto, onde aprendo várias coisas e participo da Oficina de Judô, que eu adoro”, revela.
A Oficina de Judô revelou Felipe dos Santos Silva, uma criança de dez anos que era obrigada a catar latinhas na rua para ajudar na renda familiar. Ele participou do campeonato na categoria Chupetinha e adorou a premiação. “O campeonato é uma forma de eu mostrar o que aprendo no Programa como as técnicas de Judô”, diz. “Depois que comecei a participar da Oficina de Judô, minha mãe diz que sou uma pessoa menos rebelde”, comenta Felipe, que há um ano está inserido no Programa. “Minha vida está muito boa. Agora não preciso trabalhar mais catando latinha na rua. Só faço estudar e isso é muito bom”, diz o garoto.
Foi o primeiro campeonato do adolescente Anderson Elizeu dos Santos, 15. Orgulhoso pela participação, ele comenta o seu desempenho na categoria Dangai. “No campeonato, a gente espera a vitória, mas o fato de eu estar competindo com outros atletas já é uma grande satisfação. Esse resultado já foi muito bom”, complementa. “O Programa fez com que eu ocupasse minha mente com o esporte. Antes não praticava nada porque trabalhava ajudando minha mãe na feira vendendo marmita. Agora vejo meu futuro de outra forma”, revela.
Essas crianças e adolescentes são atendidas pela Semasc no Centro de Referência de Assistência à Criança, ao Adolescente e à Família Professor Gonçalo Rollemberg Leite e no Centro Social D. Távora, localizado no bairro América, onde desenvolvem várias atividades sócio-educativas. Dentre essas, está a Oficina de Judô orientada pelos educadores sociais Christiano Mesquita e Paulízio Menezes Pereira.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]