Atenção Psicossocial avalia projetos aprovados pelo Ministério da Saúde

A Coordenação de Atenção Psicossocial da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e os supervisores dos quatro projetos aprovados no Edital Nacional de Supervisão Clínico-Institucional de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), promovido pelo Ministério da Saúde (MS) em novembro do ano passado, apresentaram e discutiram o andamento dos projetos sergipanos que fazem parte da iniciativa.

De acordo com Ana Raquel Lima, coordenadora da Atenção Psicossocial da SES, os CAPS aprovados foram os de Itabaiana, Aquidabã, São Cristóvão e o CAPS Álcool e Outras Drogas (CAPS AD), em Nossa Senhora do Socorro. Implantados em janeiro deste ano, os projetos em Sergipe são acompanhados pelos supervisores.

O Ministério da Saúde (MS) solicita que a cada três meses seja realizada uma reunião para avaliar o andamento do projeto. "A coordenação estadual está se reunindo mensalmente para fazer este acompanhamento e esta foi a primeira reunião com os supervisores", informou Ana Raquel.

Dentre as atividades dos supervisores está averiguar quais as capacitações necessárias para os profissionais das equipes dos CAPS, entre outros. "Na verdade, a idéia do Ministério da Saúde é qualificar a atenção psicossocial nos Centros de Apoio", concluiu Ana Raquel. Em Sergipe há 25 CAPS, 12 ambulatórios e 18 residências terapêuticas. O CAPS AD de Lagarto e Itabaiana estão em fase de implantação.

Supervisão

Em novembro de 2007, o Ministério da Saúde selecionou 150 projetos de Supervisão Clínico-Institucional dos CAPS. Os projetos, que apresentaram grande diversidade na concepção do trabalho e no perfil do supervisor indicado pelo município, mostraram ter uma base comum, sustentada no objetivo de ajudar os CAPS e a rede de saúde mental a atenderem da melhor forma possível seus usuários.

Embora recente, a supervisão clínico-institucional em saúde mental já tem uma história. É uma prática que surge no contexto dos inicialmente chamados ‘serviços substitutivos’, que hoje integram a rede de atenção psicossocial. Além de prover orientação técnica para as equipes do CAPS, é um valioso dispositivo de aperfeiçoamento da gestão de apoio à equipe – algo fundamental, especialmente num momento de transição do modelo de atenção à saúde mental.

*Com informações do Ministério da Saúde