Assistentes sociais comemoram seu dia na Fundação Renascer

No próximo dia 15 de maio os profissionais do Serviço Social celebram nacionalmente o seu dia. A regulamentação da profissão no Brasil aconteceu há 54 anos, mas a atividade já existia 20 anos antes. As comemorações por esta data foram antecipadas na Fundação Renascer na manhã desta quinta-feira, 12, com uma homenagem especial prestada pela diretoria executiva do órgão.

Um pouco da história da profissão foi contada pela assistente social Glícia Cristina. Em seguida houve a exibição de um vídeo em que representantes da categoria que atuam nas diversas unidades da Fundação deram depoimentos sobre sua atividade e deixaram mensagens para os demais colegas. Além disso, a professora da Universidade Federal de Sergipe, Maria da Conceição Gonçalves, foi convidada a falar sobre a política da Assistência Social.

Ela destacou, entre outros pontos, a valorização da profissão desde a constituição de 1988 e os avanços mais recentes. ““Determinadas comemorações são muito importantes. Um dia do Assistente Social, um profissional que vive na invisibilidade do seu trabalho, traz a cena um ator que no seu cotidiano tem um horizonte de defesa dos direitos da cidadania. Agradeço à direção da Fundação por esse reconhecimento””, disse a professora.

A diretora-presidente da Fundação Renascer, Antônia Menezes, destacou a importância de homenagear os profissionais da assistência. ““Este foi um momento de celebração pela data e de agradecimento aos profissionais que dão sua cota de contribuição, juntamente com os demais profissionais da instituição, as crianças e adolescentes sob a proteção social do Estado. É também um momento para reafirmar o nosso compromisso com a qualidade do atendimento, pois é através dele que garantiremos os nossos direitos”, disse.

Ser assistente social

Para Anselmo Menezes, que atua na unidade de saúde da Fundação Renascer, “o serviço social foi reconhecido como uma profissão de saúde. “Nós fazemos o atendimento individual e coletivo, existe a interface com as demais políticas para que os direitos dos adolescentes que se encontram em privação de liberdade sejam garantidos integralmente, o único direito restringido é o de ir e vir. Então a gente se soma a esta política, assim como os demais colegas das outras unidades. Nesse dia temos que comemorar  alguns ganhos já alcançados nessa nossa trajetória””.

Já Vera Ana Rabelo, que integra a equipe da unidade de acolhimento Sorriso, disse que o acompanhamento social não se restringe à criança e se estende a família e comunidade. “Se esse trabalho é realizado é porque nós, assistentes sociais, fazemos o coração dessa assistência”.

A Fundação Renascer também é espaço para muitos estudantes da área aperfeiçoarem seu aprendizado, como relatou a estagiária Creunine Vieira. “Falar da minha experiência de estágio na fundação é muito gratificante, primeiro por gostar do trabalho, por ter me identificado e também por perceber na prática qual é a função do serviço social. Na universidade temos o embasamento teórico que é fundamental para essa prática”.