Assistência materno-infantil pauta reunião do Colegiado Interfederativo Estadual
Gestores das secretarias de Saúde dos 75 municípios sergipanos se reuniram nesta sexta-feira, 19, no auditório da sede da Secretaria de Estado da Saúde (SES), na reunião do Colegiado Interfederativo Estadual (CIE), instância de pactuação das políticas de Saúde entre os entes federados de Sergipe.
A pauta do encontro foi a pactuação de cinco diferentes itens. Os mais importantes assuntos que pautaram discussões estão relacionados à assistência materno-infantil e a qualificação profissional de médicos do Programa Saúde da Família (PSF).
As discussões sobre a assistência materno-infantil foram produzidas a partir da explanação feita pelo diretor de Atenção Integral a Saúde, David Souza. O gestor apresentou as principais diretrizes do programa para que houvesse um consenso de todos os entes em aderir ao programa do Governo Federal.
“Para que o programa Rede Cegonha seja implantado no Estado, é necessário que os entes federados construam um plano de ação. Todas essas ações têm de ser especificadas, como por exemplo, a cobertura do PSF e as maternidades que prestarão o atendimento. A SES vai contribuir com os municípios na elaboração do plano de ação para que as redes possam dialogar entre elas e garantir a assistência das mães e bebês”, explicou o gestor.
Qualificação profissional
A SES, através do programa Telessaúde, – Programa do Governo Federal -, quer levar para os municípios um aporte técnico aos médicos do PSF. O programa, apresentado aos municípios pela técnica da Diretoria de Atenção à Saúde, Amanda Pires, e que tem como parceira a Universidade Federal de Sergipe (UFS), vai distribuir 50 pontos de internet em Unidades Básicas de Saúde para auxiliar os profissionais da Atenção Básica no diagnóstico especializado dos pacientes.
“Através de um núcleo montado na capital os pontos são espalhados em vários locais do território sergipano. Esses pontos possuem computadores ligados à internet equipados com câmara de vídeo e fotográfica, além de microfone. Com esse recurso o médico do interior pode se comunicar instantaneamente com o especialista da capital para encaminhar corretamente o paciente”, explicou Amanda Pires.
A expectativa maior para implantação do programa foi explicitada pela secretária de Saúde de Lagarto, Alyne Almeida. Para ela, depois de implantado o programa, um grande gargalo da atenção à Saúde será resolvido. “Um dos nossos maiores problemas é a garantia de assistência à população de médicos especialistas. Nós vamos conseguir resolver muitos casos de dentro da própria Unidade de Saúde no momento da consulta”, disse a gestora.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]- Assistência maternoinfantil pauta reunião do Colegiado Interfederativo Estadual – Fotos: Fabiana Costa/SES