Articuladores sociais do Projovem podem mudar concepções
Ele afirma ainda que muitos professores do Projovem estão envolvidos de corpo e alma no projeto, porque as ações desenvolvidas têm algo a ver com suas crenças, suas convicções políticas, religiosas e suas trajetórias individuais.
Esse é o caso de Jonatah Ferreira dos Santos, Prof. de Ciências Humanas na Escola Municipal de Ensino Fundamental Dom José Vicente Távora, localizada no Bairro Manoel Preto. “Moro até hoje na periferia e conheço de perto a realidade dos meus alunos. Trabalhar no Projovem é uma experiência desafiadora e apaixonante”, relatou.
Segundo Jonatah Ferreira, um dos pontos altos do Projovem é construir novos horizontes na forma de educar. Ele chama atenção especial para uma das disciplinas, a Ação Social. Nela, primeiro os alunos apreendem conceitos teóricos como de Justiça e Cidadania, para depois realizarem trabalhos práticos junto com a comunidade.
Um desses trabalhos foi coletar livros de casa em casa para formar uma biblioteca comunitária no Bairro Manoel Preto. Quem mais doou livros foi um catador de lixo, que conseguiu reunir uma enorme quantidade de obras retirando-as dos cestos. “Então os preconceitos são postos em cheque: a gente vê um homem que não é letrado dar tanto valor aos livros. Isso quer dizer muito mais, quer dizer que os alunos do Projovem, que moram na periferia e sofrem diversos preconceitos, podem sim ser incluídos na sociedade”, acredita Jonatah Freitas.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
- Articuladores sociais do Projovem podem mudar concepções – Foto: Walter Martins