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Os artesãos sergipanos que trabalham e vendem seus produtos no Centro de Arte e Cultura J. Inácio vão participar até quinta-feira, 16, de oficinas de aprendizagem artesanal como parte da programação da Expo Artesanato, uma parceria entre os estados de Sergipe e Bahia para a exposição e comercialização de peças artesanais do Instituto Mauá, de Salvador (BA).

O espaço está aberto desde terça-feira, 14, para o aprimoramento de duas técnicas originárias do artesanato baiano: uma de trançado de sisal em tear e outra de trançado em piaçava e palha da costa.

Segundo a diretora do Centro de Arte J. Inácio, Marta Amaral, a realização das oficinas artesanais é um complemento à exposição, é uma forma de fortalecer o artesanato nordestino. “Essa parceria entre Sergipe e Bahia é uma troca de saberes, como se fosse levar um pouco de Sergipe para a Bahia e trazer um pouco de lá para cá”, enfatizou.

As oficinas estão abertas para o público geral, entretanto, o foco prioritário está nos artesãos que trabalham com palhas ou outras atividades. As técnicas foram escolhidas pela boa repercussão que geram na Bahia e estão sendo ministradas por artesãos baianos especializados.

 “Como a técnica tem origem na Bahia, muitas pessoas aqui de Sergipe não conhecem esse trabalho e eu, que sou baiana, também não conheço as técnicas daqui. Então é uma troca, eu mostro um pouco do que sei para eles, e eles me ensinam o que há de melhor aqui em termos de artesanato”, destacou a artesã técnica de piaçava e palha da costa, Tereza Teles, enfatizando a troca de conhecimento que as oficinas oferecem.

A técnica artesã em trançado de sisal em tear, Marise Freitas, sugeriu um prolongamento das oficinas para um melhor aproveitamento na aprendizagem. “Os alunos aqui são bem dedicados, aprenderam facilmente a técnica, mas uma oportunidade como essa tem que ser estendida por mais tempo. Essa é uma técnica que dá renda, então o aprimoramento é muito importante para a qualidade da mão de obra dessas pessoas”.

Os alunos das técnicas de trançado de sisal em tear que são responsáveis pela confecção de tapetes, redes, cestas, e jogos americanos, conseguiram no primeiro dia de aula realizar a mão de obra dos objetos, e constroem em um dia a média de três produtos para comercialização.

 “Eu fiquei admirada com a qualidade do material, são produtos muito bons que facilitam o trabalho da gente na mão de obra. Além disso, os instrutores são muito cuidadosos e pacientes. Aprendi facilmente a fazer algumas cestas”, conta a artista plástica Maria Luiza Santana.

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