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O mês de junho costuma ser movimentado para o comércio em Sergipe. Os festejos juninos geram renda para os hotéis, restaurantes e vendedores, que aproveitam a grande circulação de pessoas para faturarem um pouco mais. Por isso, após 15 dias de Arraiá do Povo, muitos comerciantes que estão trabalhando na festa organizada pelo Governo do Estado na Orla de Atalaia já fazem as contas dos lucros obtidos no período de festas.

Édson Iglesias, gerente interino do Albar, elogiou a organização do Arraiá do Povo em 2008 e disse que a distribuição física dos bares e restaurantes favoreceu as vendas. "O espaço ficou mais amplo, com um aspecto de vilarejo. Nessa primeira quinzena, tivemos um movimento muito bom", afirmou Iglesias.

Vendendo amendoim nas mesas dos restaurantes, Cléber Araújo é um dos muitos vendedores ambulantes que aproveitam o São João para melhorar as vendas. "A vida de comerciante é dura, mas nessa época a gente consegue juntar um bom dinheiro sem precisar se deslocar muito. Venho todos os anos ao Arraiá do Povo e, com fé em Deus, estarei aqui também no próximo ano", declarou o vendedor.

Turismo e renda

A grande quantidade de turistas é um fator que movimenta o comércio no mês de junho. A catarinense Ivete Blatt mal havia chegado a Aracaju e deixou sua bagagem no hotel para conferir as atrações no Arraiá do Povo. "A cidade é maravilhosa. Estou gostando muito daqui", declarou a turista, que parou em um restaurante para matar a sede enquanto acompanhava o som do trio pé-de-serra.

Caso semelhante foi o das professoras aposentadas Eveny Gurgel e Neyde Brito, que vieram de Brasília a passeio. Hospedadas em um hotel na Orla de Atalaia, elas aproveitaram para conhecer o Arraiá do Povo e experimentar um pouco da culinária sergipana. "Acabamos de jantar no hotel, mas não conseguimos resistir. A comida é ótima, a festa é muito organizada e o povo, muito atencioso", disse Eveny Gurgel.

A visita do grupo de Brasília foi motivo de alegria para o comerciante Carlos Alberto Silva. "A nossa casa vive sempre cheia, com gente de todo país querendo provar as nossas comidas típicas". Ao receber os turistas, ele não se contentou apenas em vender a sua comida, e aproveita para dividir com seus clientes o carinho que sente pela terra que o acolhe há mais de 50 anos. Quem se dirige à tenda de Carlos Alberto, se depara com uma enorme variedade: carne do sol, macaxeira, milho cozido, canjica, mungunzá, pé-de-moleque, bolo de puba e muito mais. "E tudo fresquinho, feito na hora", garantiu o vendedor.

Forró

Na noite desta quarta-feira, 18, a animação se concentrou no Arraial Lampião e Maria Bonita. Sem atrações no Palco Clemilda, o som ficou por conta dos trios pé-de-serra. Os grupos da noite foram o Forró Bis e o Trio Sol do Nordeste. E apesar do jogo de futebol da Seleção Brasileira, o público demonstrou muita animação.

A bancária Luciana Gomes, por exemplo, dançou o tempo inteiro. Ela disse ser apaixonada por forró e quadrilha e declarou que sempre acompanha o Arraiá do Povo. "É uma festa muito boa e as atrações estão perfeitas. Para ficar ainda melhor, só falta os homens perderem um pouco a timidez e dançarem mais", brincou Luciana.

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