Aquisição de novos hidrômetros proporciona melhora nos serviços da Deso
A Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) adquiriu este mês 2.500 novos medidores individuais (hidrômetros) e vai colocar em prática os programas de substituição de equipamentos danificados, mudança de local e atendimento às demandas de novas ligações. A perspectiva é adquirir 7.500 aparelhos por mês, para ampliar a potencialidade no atendimento.
A aquisição só foi possível mediante o pagamento dos débitos anteriores que a Companhia de Saneamento tinha com o fabricante. De acordo com o presidente da Deso, Max Montalvão, os débitos encontrados foram sendo negociados desde o início do ano, até que a Companhia reuniu condições para quitar a dívida, que somava R$ 426 mil. "Quitamos o débito e resgatamos a credibilidade junto ao fornecedor. Por conta dessa dívida, a Deso não adquiria novos aparelhos há mais de um ano. Agora, podemos melhorar os serviços de hidrometração", disse.
Segundo o presidente da Deso, uma das metas, a partir da quitação deste débito, é zerar as pendências relativas às ligações novas até o fim do anor. "Temos um número alto de solicitações a serem atendidas, cerca de 762, embora tenha sido ainda maior no início do ano. Estamos gradativamente reduzindo as pendências e esperamos até o fim do ano poder implementar uma segunda etapa do plano de metas, que é a redução no prazo de execução de novas ligações para sete dias", disse Max.
Atualmente, as solicitações para instalação de uma nova ligação são atendidas em 30 dias, no máximo, e pelo planejamento da Companhia devem chegar a 15 dias. Gradativamente, esse prazo será reduzido para sete dias até o início do próximo ano. "No ano passado, o serviço passava até 90 dias para ser executado e por isso há esse acúmulo de solicitações encontradas. Estamos reduzindo esse prazo e até o início do ano que vem atenderemos em no máximo sete dias", reforçou Max Montalvão.
O gerente de Hidrometria da Deso, Valteno Alves dos Santos, explicou que além das novas ligações, a Companhia está trabalhando ações de religação, padronização e substituição de equipamentos danificados, na capital e no interior. "São ações complementares, que refletem num melhor gerenciamento do sistema de abastecimento de água", disse Valteno.