Antônia Menezes assume a presidência da Fundação Renascer
Meta: fazer com que a Fundação Renascer faça cada vez mais jus ao seu nome e seja instrumento de renascimento para crianças e adolescentes assistidos pela instituição. Foi assim que a nova diretora-presidente da Fundação Renascer, Antônia Menezes, resumiu sua tarefa à frente da gestão da instituição ao ser empossada na tarde desta segunda-feira, 17.
A posse de Antônia – que é pedagoga, bacharel em Direito e servidora da Renascer há mais de 27 anos – na sede da Fundação, no conjunto Médice, contou com a presença da secretária de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social, Maria Luci Silva, e da diretora da Coordenadoria das Delegacias da Capital, delegada Katarina Feitosa – que representou a Secretaria de Segurança Pública (SSP), além de representantes da 16ª e 17 ª varas cíveis da Infância e Juventude.
Para a secretária Maria Luci, neste novo momento a Fundação Renascer tem como objetivo melhorar e acelerar o andamento das ações voltadas ao atendimento da criança e do adolescente. “Antônia Menezes está preparada para realizar o trabalho e vencer os desafios da Fundação Renascer. Além de ser bacharel em Direito e pedagoga, ela conhece a instituição e é militante da causa da criança e do adolescente”, ressaltou a secretária.
“Essa transmissão de cargo na instituição é simbólica para mostrar que o Governo do Estado tem compromisso e preocupação com a questão da criança e do adolescente, e uma preocupação muito maior com todos os servidores”, afirmou Maria Luci Silva, ao enfatizar que não tem dúvidas de que Antônia Menezes fará de tudo para que o processo de mudança na instituição tenha continuidade.
A nova presidente da Renascer, que estava há dez meses na direção do Centro de Atendimento ao Menor (Cenam), destacou a grande responsabilidade que é responder por um ente público com a missão de garantir a execução de políticas públicas em defesa da criança e do adolescente. “O desafio, tenho certeza, é enorme. Mas é preciso reconhecer que há três anos o Governo do Estado não tem poupado esforços para solucionar todos os problemas da Fundação acumulados há duas décadas”, ressaltou.
Gestão
Antônia Menezes garantiu que, nesta nova fase, a Fundação Renascer vai primar pelo planejamento de ações em curto, médio e longo prazos, sem que os programas e projetos em execução sofram solução de continuidade. De acordo com ela, também faz parte da sua meta intensificar o trabalho junto aos fóruns, conselhos de direitos e tutelares, ação que já vinha realizando enquanto diretora do Cenam. “Vamos procurar articular políticas públicas setorias nas áreas de saúde, educação, cultura, esporte, trabalho e lazer, pois a questão do adolescente cabe a todas essas secretarias”, resumiu.
Também é prioridade da nova gestão da Fundação Renascer a construção da nova unidade de medida socioeducativa. “Isso já foi colocado pela secretária Maria Luci. Vamos finalizar os procedimentos legais para o processo de licitação”, frisou Antônia Menezes.
Outro ponto que merecerá atenção especial da diretora-presidente é o reordenamento dos abrigos, que já está em andamento. “Os municípios devem assumir de forma efetiva a responsabilidade de abrigar temporária e provisoriamente, em caráter excepcional, crianças e adolescentes para o restabelecimento dos vínculos familiares e comunitários, garantindo a reinserção familiar”, avaliou.
“É fundamental a desconstrução da cultura de internação. Lugar de criança e adolescente na concepção dessa educadora é no seio familiar e não em um abrigo. Que isso só seja feito em situação excepcional”, finalizou Antônia, ao lembrar que estará também aberta sempre ao diálogo com representantes dos funcionários da instituição.
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