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A implantação de um centro de referência de atendimento às pessoas com Doença Falciforme no Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) foi um dos temas debatidos durante a reunião promovida pela Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados, da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS), do Ministério da Saúde (MS). O encontro teve como objetivo debater e avaliar a estruturação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas com Doença Falciforme foi realizado na última segunda-feira, 02, em Brasília.
 
Na ocasião, a coordenadora Técnica do Hemose, Lourdes Alice de Holanda Marinho, participou do encontro como membro do Grupo de Assessoramento em Doença Falciforme, cuja finalidade é orientar tecnicamente o Ministério da Saúde, dar suporte consistente às ações destinadas ao atendimento da doença falciforme e outras doenças do sangue.
 
“A anemia falciforme é uma doença genética e hereditária, predominante em negros, que também pode manifestar-se em brancos. Essa reunião tratou das discussões da formação da rede para que o portador da doença tenha uma assistência especializada desde o nascimento até a fase adulta”, explicou Lourdes Alice.
 
De acordo com a médica hematologista, em Sergipe, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) criou um grupo de trabalho com a participação de representantes da Atenção Básica, Saúde da Mulher, Saúde da Criança, para formação de uma rede estadual com a finalidade de elaborar um fluxo de atendimento às pessoas portadoras da Anemia Falciforme. “Nesse sentido, o Hemocentro de Sergipe poderá se tornar o centro de referência para prestar atendimento a esse público no Estado”, ressaltou.
 
Ainda conforme Lourdes Alice, como o Hemose já atua com centro coordenador das políticas de coleta, produção e distribuição de sangue no Estado, dispõe das condições técnicas para prestar o serviço aos portadores da Anemia Falciforme. “Temos um sangue de qualidade e uma equipe multidisciplinar que fará todo o atendimento e acompanhamento com médicos hematologistas, pediatras, odontólogo e psicossocial às pessoas com a doença genética”, concluiu.
 
Anemia Falciforme
 
A doença genética e hereditária se caracteriza por uma alteração nos glóbulos vermelhos, que perdem a forma arredondada e elástica, adquirem o aspecto de uma foice (daí o nome falciforme) e endurecem o que dificulta a passagem do sangue pelos vasos de pequeno calibre e a oxigenação dos tecidos.
 
Causas e sintomas
 
A anemia falciforme é causada por mutação genética, responsável pela deformidade dos glóbulos vermelhos. Para ser portador da doença, é preciso que o gene alterado seja transmitido pelo pai e pela mãe. Dor forte provocada pelo bloqueio do fluxo sanguíneo, dores articulares, fadiga intensa, palidez e icterícia, atraso no crescimento e feridas nas pernas são alguns dos principais sintomas da doença.
 
Diagnóstico
 
A eletroforese de hemoglobina é o exame laboratorial específico para o diagnóstico da anemia falciforme, mas a presença da hemoglobina S pode ser detectada pelo teste do pezinho quando a criança nasce.

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