Adutora no Alto Sertão é a primeira grande obra deflagrada na atual administração
Uma obra que promoverá a recuperação, automação e ampliação dos sistemas das adutoras do Alto Sertão, Sertaneja e adutora do Semi-Árido, atingindo 25 municípios sergipanos e promovendo a regularização no abastecimento de água de qualidade para cerca de 300 mil habitantes do semi-árido, orçada em R$ 90 milhões. Essa é a síntese da obra que o governador Marcelo Déda autorizou na tarde desta quinta-feira, 12, em Nossa Senhora da Glória, definida como a primeira grande obra da atual administração.
“Encontramos essa obra paralisada, sem sequer um centavo previsto no contrato que tivesse sido aplicado. Era uma obra natimorta, sobre a qual tomamos a decisão de que, assim que encontrássemos o planejamento ideal da nossa condição financeira, seria a primeira grande obra deflagrada nesse governo”, relatou o governador.
Situação Alarmante
Marcelo Déda frisou que um dos maiores impactos recebidos ao se deter sobre a condição do Estado foi a distribuição de água. “Além da situação financeira extremamente delicada em que se encontra a Companhia de Saneamento de Sergipe, nos deparamos com uma situação caótica impondo enormes dificuldades a milhares de sergipanos que não contavam com abastecimento regular”, disse Déda.
Segundo ele, a situação exigia um choque de gestão, de honestidade e de compromisso com o povo sergipano. “Todos lembram que há pouco tempo um ator reconhecido nacionalmente aparecia num comercial afirmando que ‘os sergipanos não teriam problemas com abastecimento de água nos próximos anos’. Porém, a situação que encontramos é precária e impõe um grande sofrimento à população de diversos municípios. Tudo isso colaborou para que essa fosse uma obra prioritária, pois água é saúde e vida”, declarou.
Valorização
A valorização dos profissionais que compõem o corpo técnico da Deso também foi um ponto enfatizado pelo governador na ação de proporcionar um novo momento na oferta de água tratada para os municípios sergipanos. “Buscamos técnicos de reconhecida capacidade dentro da própria empresa e, ao longo dos 100 primeiros dias de governo, tomamos medidas para redirecionar o caminho do desenvolvimento e priorizar os interesses do povo”, afirmou, referindo-se à entrega da direção da Deso ao engenheiro Max Maia Montalvão.
A obra será executada pelo consórcio entre as construtoras Celi e Rocha, gerando 250 empregos diretos e cerca de 350 indiretos, priorizando a contratação de mão de obra na própria região.
O custo total está orçado em R$ 68,9 milhões, sendo R$ 49,7 financiados pelo Banco Japonês de Cooperação Internacional, e R$ 19,1 milhões aportados pelo Governo do Estado. O prazo estimado para conclusão é de 14 meses.
Participaram do ato solene o prefeito do município, José Israel Andrade, o diretor-presidente da Deso, Max Maia Montalvão, o diretor da construtora Celi, co-responsável pela obra, Luciano Barreto, o vice-governador Belivaldo Chagas, prefeitos, secretários municipais e estaduais, parlamentares e lideranças políticas da região.
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