[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Adolescentes inseridos no Agente Jovem chamaram a atenção da platéia que participou na manhã de hoje, quinta-feira, do II Fórum Municipal da Criança e do Adolescente. O evento é uma promoção da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), para discutir a problemática do segmento infanto-juvenil no âmbito do município de Aracaju.

Os adolescentes apresentaram uma peça teatral, Lagoa Santa, e também tocaram violino, numa clara demonstração que a descoberta de talentos é uma questão de oportunidade. Estes adolescentes abraçaram a oportunidade concedida pela Prefeitura Municipal de Aracaju por meio dos programas sociais executados pela Semasc com foco na arte-educação.

“Antes eu ia pra escola e depois ia pra rua brincar. Não fazia nada”, comenta Gilson dos Santos, 16, do Agente Jovem, que participa das atividades da Oficina de Violino, no Centro de Referência da Assistência Social Benjamin Alves de Carvalho, na Coroa do Meio. “Hoje as aulas de violino, que é um instrumento muito difícil, melhorou nossa educação e a maneira de tratar as pessoas”, complementa Wesley de Lima Santos, 17. “Até melhorou o nosso raciocínio”, observa Felipe Leandro Abreu dos Santos, 16, da mesma Oficina.

Outros 20 garotos, que participam das Oficinas de Teatro, Música e de Dança no Centro de Referência da Assistência Social Porto D´Anta, naquele bairro, encenaram Lagoa Santa, uma peça teatral que narra a história real de uma lenda de pescadores que moraram entre os bairros Porto D´Anta e o Coqueiral, onde havia a Lagoa Santa, num texto criado pelo próprio grupo de adolescentes com adaptação do ator Rivaldino Santos e direção do coreógrafo Sidney Azevedo, ambos arte-educadores dos programas sociais da Semasc.

O texto foi construído por Fernanda Rafaela da Conceição, 16, Hamanda Kely dos Santos, 16, e Lucas Mateus da Silva, também com 16 anos, a partir da pesquisa que os próprios adolescentes fizeram sobre a história do Coqueiral e do Porto D´Anta. “O espetáculo representa o resgate da cultura do nosso Nordeste, onde estão os cangaceiros representados por Maria Bonita e Lampião”, resume Lucas. “Resgata a história do Coqueiral e do Porto D´Anta a partir de uma história real e é um protesto porque estão querendo mudar o nome da rua que é conhecida como Lagoa Santa para colocar o nome de um político (que está vivo) e nós sabemos que não pode porque só se coloca nome de pessoas nas ruas quando a pessoa morre”, complementa Fernanda Rafaela.

Os adolescentes ficam encantados com a oportunidade que tiveram de participar do Projeto Agente Jovem. “Este projeto nos ensinou a ser menos rebeldes. Hoje vemos a sociedade de forma diferente, passamos a ver a sociedade de forma melhor, sem discriminação”, conceitua Ana Paula Nascimento, 17. “Depois do projeto, houve muita mudança na nossa relação com a família. Hoje temos mais afeto, coisa que antes não tínhamos. O Projeto provocou uma grande mudança familiar”, ressalta Hamanda. “Hoje sabemos valorizar as diferenças dos bairros onde vivemos”, observa Wilma França dos Santos, 17.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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