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Jovens assistidos pela Fundação Renascer participaram na noite desta terça-feira, 7, do exame de faixa do karatê. Ao todo, 10 adolescentes, sendo cinco meninas e cinco meninos, mudaram a cor da faixa e avançaram na graduação do esporte. O exame foi realizado pela Federação Sergipana de Karatê (FSK) na quadra de esportes da Fundação e contou com a presença de atletas de academias sergipanas, num momento de integração e combate ao preconceito.

Atualmente mais de 50 crianças e adolescentes acolhidos pelas unidades Isabel Abreu, Centro de Estudos e Observações (CEO) e Sorriso praticam karatê na Fundação Renascer. Entre os 10 adolescentes examinados, uma menina passou da faixa amarela para a vermelha, sendo a mais graduada deles. “Nunca fiz karatê antes de vir para a Fundação. Comecei a praticar e fui gostando, participei das aulas e até de um campeonato. Agora quero continuar e espero chegar a faixa preta”, disse a jovem de 15 anos.

O karatê é oferecido há um ano e meio na Fundação e tem o professor Fábio de Andrade como instrutor. Segundo ele, a proposta mais forte do esporte é a disciplina, o autocontrole e a socialização. “Tudo isso beneficia a inclusão social, que é a função do nosso trabalho. Além disso, estamos disponibilizando a eles um esporte que é de elite, que não está disponível a todos. Com esse exame conjunto, também possibilitamos a integração para a formação da cidadania”, destacou o professor faixa preta.

Para a presidente da Fundação, Antônia Menezes, o karatê, assim como as demais atividades oferecidas aos adolescentes, traz grandes benefícios. “Particularmente no karatê percebemos mudanças disciplinares. A gente verifica alguns adolescentes que mudaram de faixa com um comportamento diferente em relação a cumprimento de horário, a permanência em sala de aula e nas relações entre eles”, disse a presidente, destacando também a participação da sociedade dentro da instituição.

“Parabenizo aos outros atletas e a Federação Sergipana de Karatê por terem vindo a Fundação, terem rompido com o preconceito e nos darem o privilégio de realizarmos essa ação conjunta”, completou Antônia.

Para a diretora da unidade de acolhimento, Isabel Abreu, é uma alegria ver “suas meninas” evoluindo no esporte. “É uma felicidade enorme, esse já é o terceiro exame delas e esta foi uma oficina que deu certíssimo, traz noções de respeito ao próximo. Eu acredito demais nas artes marciais e ainda mais no karatê”, opinou a diretora, que é psicóloga.

O presidente da FSK, José Cristóvão Bittencourt, ressaltou que o Karatê não tem cor ou idade, mas o prazer de ser um esporte milenar e que tem um número de praticantes incalculável. Somente em Sergipe, segundo ele, são mais de três mil atletas. “Como ferramenta de inclusão, assim como as demais artes marciais, o Karatê deve ter carinho, disciplina, não olhar cor, altura ou renda. Tem que haver parceria e a Federação é adepta a isso, e foi o que trouxemos para a Fundação Renascer”, disse, comprometendo-se a voltar com a Seleção Sergipana de Karatê para realizar um treino da dentro da instituição.

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