[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Dentro da Maternidade Hildete Falcão e do Hospital Santa Isabel, funciona o projeto “Nascer”, destinado a gestantes que não fizeram o exame pré-natal e que não conhecem os próprios estados sorológicos de sífilis e HIV.

Primeiramente, é realizado um teste rápido para detecção na gestante. Quando é identificada alguma alteração, é garantido o tratamento para a mãe e para a criança, além de uma orientação para diminuir a transmissão dessas doenças e a recomendação de medicamento para o bebê. Se o resultado do exame der positivo, a mãe não poderá amamentar, então a criança receberá um leite especial. A idéia é evitar que a mãe não transmita para o filho a sífilis e o HIV. Para isso, existe o acompanhamento do serviço DST/Aids.

Quanto ao teste do pezinho, quatro unidades de saúde – distribuídas estrategicamente pela cidade – realizam a triagem neonatal, coleta de sangue e o teste do pezinho, exame que deve ser feito a partir do 5º dia de vida, para identificar doenças como Fenilcetonúria e Hipotiroidismo Congênito. Quando identificadas precocemente, pode evitar seqüelas e não comprometer o desenvolvimento. O sangue do bebê é analisado no Hospital Universitário. Depois o resultado é levado para as unidades aonde a criança fez o exame. Em caso de positividade no exame, a mãe é informada de imediato. O programa trabalha com prevenção, para garantir que essa pessoa tenha desenvolvimento pleno. O foco de prevenção é a busca pela garantia do desenvolvimento.

A médica sanitarista, Cleide Virgínia de Carvalho, revela que há uma grande novidade no momento: um projeto de inserção de pediatras nas Unidades de Saúde da Família. “O projeto está em fase de implantação, mas algumas unidades já contam com esse efetivo. Com a execução do projeto, todas as unidades terão pediatra, o que servirá de referência para equipe no atendimento infantil, que compreende crianças com idades entre 0 e 12 anos. Desta forma, será muito mais fácil prevenir doenças e atender quadros agudos, ajudando a equipe de enfermagem a cuidar das crianças”, comentou.

Já os investimentos feitos pela Saúde Municipal na rede de atenção à saúde infantil têm rendido resultados expressivos à saúde da família aracajuana nesses últimos cinco anos. Diversas ações culminaram na queda do coeficiente de mortalidade infantil. Se em 2000 eram 30,4 óbitos por mil nascidos vivos, em 2005 o número caiu para 22,4 óbitos por mil nascidos vivos, resultando numa queda de 26,3%. Isso foi conseqüência das ações da SMS através de investimentos na melhoria do atendimento infantil. Todo este trabalho engloba ações em várias redes, como a hospitalar, que reestruturou o Hospital Santa Isabel, onde foram implantados o posto de coleta de leite humano, a UTI Neonatal e a ampliação do número de leitos conjuntos (mãe e bebê).

Durante o ano de 2005, foram registrados 18.468 nascimentos em Aracaju, sendo 9.312 de residentes na capital sergipana. Quanto à triagem neonatal, em 2005 foram coletados 6.298 testes do pezinho no município de Aracaju. No ano passado, foram acompanhadas 56.372 pessoas, entre crianças menores de sete anos, gestantes e nutrizes (mulheres amamentando). Também foi feito o acompanhamento e avaliação do estado nutricional de famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família. Durante o ano de 2005, foram aplicadas 4.702 doses de 100.000 UI e 35.405 doses de 200.000 UI de vitamina A, perfazendo 40.107 doses aplicadas em crianças de seis meses a cinco anos nas Unidades de Saúde. Nas maternidades, foram administradas 18.461 doses de Vitamina A nas puérperas.

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