[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Os moradores do bairro Sagrada Família, conhecido como Coqueiral, passaram cerca de oito anos em situação de abandono. As mais de duas mil famílias que moram no local viveram dramas que iam desde o corte no fornecimento de energia elétrica a falta de um atendimento adequado na área da saúde. A Prefeitura de Aracaju, a partir de 2001, iniciou um processo de ações com o objetivo de transformar esta realidade.

No período de intranqüilidade, a comunidade do Coqueiral via os problemas se agravando a cada dia. Primeiro, o corte no fornecimento de energia. Como as casas não estavam legalizadas e a luz chegava através de ligações clandestinas, a empresa energética cortou o fornecimento. A intervenção do prefeito de Aracaju, Marcelo Déda, junto a esta questão foi essencial para solucionar o problema. Poucos dias depois foi implantada a rede elétrica das áreas de invasão, com a instalação de medidores individualizados para cada casa.

Além da regularização da energia elétrica nas casas, a Prefeitura de Aracaju implantou a iluminação pública no bairro, oferecendo mais segurança ao local, como relatou o sargento Guedes, da Polícia Militar, responsável pelos postos das polícias comunitárias do Porto Dantas e Sagrada Família. “Estávamos acostumados a atender de 20 a 25 ocorrências por mês, na sua maioria furtos e homicídios. Esses crimes tinham ligação direta com a má iluminação, que dificultava, inclusive, a atuação da polícia”. A implantação de iluminação pública inibiu a ação dos marginais, o que fez diminuir em cerca de 90% o índice de violência na área.

A Prefeitura de Aracaju sempre mostrou-se disposta a atender a reivindicação da comunidade do bairro. Por diversas vezes, o prefeito Marcelo Déda recebeu a comissão de moradores do local para discutir os problemas na área. Em várias oportunidades, o prefeito de Aracaju manteve contatos com o então governador do Estado, Albano Franco, que o teria garantido a regularização fundiária da área em que se encontrava a invasão do Coqueiral, que acabou transformando o local no bairro Sagrada Família.

O problema da posse foi só um primeiro momento. O segundo passo seria criar condições de reurbanização e infra-estrutura completa. O prefeito de Aracaju está buscando junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID – recursos na ordem de R$ 16 milhões, que serão investidos em três áreas preocupantes da cidade: Coroa do Meio, Santa Maria e Coqueiral. O projeto inclui uma completa infra-estrutura para esses moradores: reurbanização das moradias, saúde, além de geração de emprego e renda.

Unidade de Saúde

Resultado das reuniões do Orçamento Participativo, a Prefeitura de Aracaju realizou o sonho de mais de oito anos dos moradores do Coqueiral: a construção de uma unidade de saúde. Isso aconteceu em novembro do ano passado, quando o prefeito Marcelo Déda entregou a comunidade mais uma unidade de saúde no município. Antes desta unidade, os moradores da região se deslocavam até o Porto Dantas, bairro vizinho, para receber atendimento.

Para melhor atender a população do Coqueiral, além da parte estrutural, a unidade de saúde tem disponível três médicos, duas enfermeiras, três auxiliares de enfermagem e dez agentes de saúde. O posto está aberto das 07 às 17 horas, a depender do fluxo de usuários.

Qualificação

As ações da Prefeitura de Aracaju ainda se estenderam à qualificação profissional dos moradores. Através da Unidade Produtiva do Porto Dantas, mantida pela Fundação Municipal do Trabalho (Fundat), mais de 50 moradoras da região participaram do curso de Corte e Costura, nos módulos básico e avançado, capacitando-as para confecção de peças como calças, saias e blusas. Já no curso avançado, as alunas criam peças mais complexas como blazers, taieurs e vestidos.

O prefeito Marcelo Déda afirmou ainda que vai continuar trabalhando para oferecer mais qualidade de vida aos moradores do Coqueiral. “Não vou me furtar de minhas obrigações enquanto prefeito, sempre ouvindo as demandas da população. No caso da unidade de saúde, a participação popular foi tão grande que nós mudamos o local onde ela seria construída para atender aos anseios da comunidade”, destacou, referindo-se ao aterro que foi feito pela Prefeitura de Aracaju para construir o posto de saúde no local solicitado pela população.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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