Hemose vai oferecer arteterapia para pacientes com hemofilia
A partir da próxima semana, os cerca de 150 pacientes com hemofilia que são assistidos pelo Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) receberão sessões de arteterapia, aliadas a outros procedimentos já realizados pela equipe multidisciplinar formada por psicólogos, fisioterapeutas, enfermeiros, biomédicos, odontológos e técnicos de laboratório que atuam diariamente no ambulatório do Hemocentro.
O atendimento será realizado duas vezes por semana pela arteterapeuta Fátima Bastos com os pacientes da capital, interior e estados vizinhos como Bahia e Alagoas. Segundo ela, a arteterapia é similar aos processos terapêuticos psicanalíticos, porque em sua metodologia utiliza-se, em parte, a livre associação das idéias e a expressão espontânea de pinturas em papel e tecido, dança, música, brincadeiras e outras atividades lúdicas.
Segundo Fátima Bastos, é por esta razão que o uso da arteterapia não é de todo um lugar para se dar aulas, nem uma terapia ocupacional que tem como objetivo a distração. É uma verdadeira ‘ferramenta’ de busca sobre si mesmo, que pode ser praticada tanto em sessões individuais como em grupo.
Para o paciente T.S., 8 anos, residente na cidade baiana de Cícero Dantas e assistido pelo ambulatório há mais de dois anos, esse novo atendimento “é super legal” porque, além de receber medicamentos e tratamento odontológico, com direito a kit higiênico ele ainda aproveita para brincar com outros pacientes.
Ainda de acordo com Fátima Bastos, diante de tantas vantagens, é óbvio o enfoque do riso no tratamento. Ela afirma que os atos simbólicos e criativos provocam uma verdadeira libertação emocional que age nos níveis físico, psicológico e energético. Sua ação é múltipla, permitindo entre outras coisas, uma melhor expressão das suas emoções e sentimentos, o estímulo da imaginação e da criatividade, o aumento da autoestima e da confiança dos pacientes com qualquer tipo de patologia.
Tratamento
Segundo Fátima Bastos, dentre as doenças que a arte terapia pode ajudar a curar estão a depressão, estresse pós-traumático (após um acidente, doença grave, aborto, parto e outros), perturbações da personalidade, problemáticas afetivas, estresse, ansiedade e fobias, dependências químicas com álcool e/ou drogas, e distúrbios alimentares como anorexia e bulimia.
Atendimento
O ambulatório do Hemose atende e presta acompanhamento diário, das 7 horas às 17 horas, aos pacientes portadores de hemofilia, Won Vilebrand, Doença de Gaucher, para transfusões e procedimentos de sangria, entre outros, além de oferecer atendimento domiciliar para os hemofílicos que não têm condições físicas ou financeiras para chegar até o Hemocentro.
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