A3P adequará consumo do Governo à responsabilidade ambiental
No Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, o governador Marcelo Déda regulamentou por decreto a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P). A agenda propõe a inserção de critérios sócio-ambientais nas atividades administrativas e operacionais na Administração Pública para diminuir os impactos negativos ao meio ambiente de algumas atividades do Governo. A medida tem o apoio direto da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh).
A A3P também visa à construção de uma cultura institucional que possibilite a melhoria da qualidade do meio ambiente de trabalho. As relações entre os servidores públicos e entre eles e os bens públicos também é uma das metas da nova agenda ambiental. Pretende-se ainda, através do programa, utilizar de forma positiva o poder de compra do Governo, combatendo o desperdício, racionalizando e diminuindo custos.
De acordo com o superintendente de Educação Ambiental da Semarh, Lício Valério Lima, a implantação da A3P vai adequar o comportamento do consumo do Governo à responsabilidade ambiental. A tarefa é de todos os segmentos da sociedade e o setor público deve dar o seu exemplo. “A A3P é um convite ao engajamento individual e coletivo, a partir do comprometimento pessoal e da disposição para a incorporação de conceitos para a mudança de hábitos e a difusão do programa”, explica Lício.
Para implementar a A3P em Sergipe, a Semarh assinou um acordo de comprometimento jurídico junto ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), precursor do programa e apoiador técnico dos Estados interessados. A proposta de adesão à Agenda Ambiental na Administração Pública foi uma iniciativa da gestão do secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Márcio Macedo, formalizada no Palácio de Despachos em setembro de 2008.
A3P
A Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) é uma ação voluntária inicialmente proposta pelo Ministério do Meio Ambiente em 1999. O objetivo é alinhar à compreensão de que o Governo Federal possui um papel estratégico na revisão dos padrões de produção e consumo e na adoção de novos referenciais em busca da sustentabilidade ambiental, incentivando assim a adoção de tecnologias mais eficientes. A medida poupa o uso de matérias-primas e permite ainda a reciclagem dos seus resíduos.
A inserção de critérios ambientais vai desde a revisão dos investimentos, compras e contratação de serviços pelo Governo até a gestão adequada de todos os resíduos gerados pelas suas atividades, passando pela melhoria da qualidade de vida no ambiente de trabalho.
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