Núcleo de Reinserção Social promove cursos profissionalizantes no Prefem
A atuação da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Sejuc) na busca da ressocialização dos presos em Sergipe continua rendendo ações positivas dentro do sistema penal. Desde a última segunda-feira, 18, o Núcleo de Reinserção Social do Presídio Feminino (Prefem) está realizando cursos profissionalizantes de padeiro e confeiteiro. As capacitações existem há dois meses e são decorrentes do projeto ‘Ressocializar Profissionalizando’, que busca diminuir a ociosidade e ajudar as mulheres a conseguir uma nova profissão.
“Sabemos da dificuldade que um egresso do sistema penal enfrenta para conseguir uma vaga no mercado do trabalho. Por isso damos uma atenção especial aos cursos profissionalizantes e à educação nos presídios sergipanos. Isso se reflete na diminuição da reincidência e numa efetiva recuperação dos detentos”, observa o secretário de Justiça e Cidadania, Benedito Figueiredo.
O calendário profissionalizante do Presídio Feminino é composto por cursos de corte e costura, cabeleireiro, padeiro e confeiteiro, todos com carga horária de 72h, com exceção das aulas de confeitaria, que somam 40h, nos turnos manhã e tarde.
No conteúdo programático da capacitação iniciada nesta semana, constam conceitos básicos de padaria e confeitaria, confecção de doces, salgados, pães e bolos, higiene e cuidados na fabricação dos produtos, além de conhecer os equipamentos que são usados na produção. As aulas são ministradas por profissionais contratados da empresa ‘Capacitar’.
A seleção para participar dos cursos é feita através de uma triagem, que prioriza internas que tenham bom comportamento, as que já foram sentenciadas e as internas provisórias mais antigas, nessa ordem de prioridade, somando 30 mulheres.
Segundo Edjane Marinho, coordenadora do Núcleo de Reinserção do Prefem, os cursos buscam contribuir para a reintegração das mulheres à sociedade. “A principal meta do núcleo é fazer com que essas mulheres saiam daqui prontas para o mercado de trabalho. Isso contribui para que elas saiam do cárcere muito melhores do que entraram.”, finalizou.