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O Conselho Estadual de Cultura esteve em festa na última terça-feira, 7. A programação compreendeu sessão especial para posse de seis novos membros, criação do Dia Estadual do Livro e homenagens aos 125 anos de nascimento de Epifânio Dória. O evento aconteceu na Biblioteca Pública Epifânio Dória, sede do Conselho, e contou com explanação do secretário de Estado da Cultura, Luiz Alberto dos Santos, sobre a lei Estadual do Livro, aprovada na Assembléia Legislativa e já sancionada pelo governador Marcelo Déda.

A presidente do Conselho Estadual de Cultura, Ádria de Araújo Ramos Lavre, ressaltou o momento de alegria com a recepção dos novos membros. Na sessão, tomaram posse como conselheiros representando a Aliança Francesa, Ana Luiza Dortas Valadares, pela entidade Associação Sergipana de Autores e Intérpretes Musicais (Assaim), Antônio Alves do Amaral, e pelo Grupo Mamulengo Cheiroso, José Augusto Barreto Dória. Além deles, também foram integrados seus respectivos suplentes Hildete Soares Caldas, Antônio Carlos dos Santos e Cleber Paixão da Conceição.

Para o secretário Luiz Alberto, o evento representou um momento importante para a cultura sergipana não só pela homenagem a Epifânio Dória, mas também pela recém sancionada Lei do Livro, que considera uma mudança radical na política do livro e da leitura do Estado de Sergipe.

Através da lei, Sergipe deverá fomentar o desenvolvimento cultural, a criação artística e literária; reconhecerá o livro como instrumento para a formação educacional, social e manifestação social do Estado; e ainda deverá apoiar programas de incentivo à literatura desenvolvida pelo Estado e pelos municípios, além do estímulo à produção editorial sergipana e seus autores.

Homenagem

No evento, o jornalista e conselheiro Luiz Antonio Barreto proferiu palestra sobre Epifânio Dória. “O intelectual é a pessoa que tem a melhor trajetória no sentido de organização de acervos em Sergipe. Assim, não poderia ser mais oportuno do que juntar a lembrança à solenidade de recepção de novos conselheiros, que representam entidades que só valorizam e colaboram para o enriquecimento cultural do Estado”, declarou.

Em nome da família de Epifânio Dória, o bisneto David Dória fez questão de agradecer todas as lembranças prestadas. “A homenagem demonstra a importância que ele desempenha para a cultura sergipana. E isto, só deixa minha família muito feliz e orgulhosa”, ressaltou.  Da mesma forma, Patrícia Dória, neta de Epifânio, também parabenizou o Governo do Estado pela valorização de personalidades que contribuíram para a cultura sergipana.

Epifânio Dória

Epifânio Dória nasceu no dia 7 de abril de 1884, na fazenda Barro Caído, município de Poço Verde, Sergipe. Em 1908, ingressou na administração pública. Dirigiu por 29 anos a Biblioteca Pública do Estado de Sergipe, instituição que na década de 70 recebeu seu nome. Tornou-se ainda Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, membro da Associação Sergipana de Imprensa, da Academia Sergipana de Letras e de várias instituições literárias do Brasil e do exterior. Foi Secretário do Centro Socialista Sergipano e venerável mestre da Loja Simbólica Cotinguiba. Em 1935, foi deputado estadual e em 1937, secretário de Estado da Justiça, Agricultura e Fazenda, no governo de Eronildes Carvalho. Intelectual de permanente contato com as fontes documentais, Dória escreveu sobre variados temas da vida sergipana.

Epifânio Dória reuniu ainda preciosas coleções de documentos, livros, jornais e revistas para enriquecer os acervos das instituições por onde passou. Ao falecer, a 8 de junho de 1976, Sergipe perdeu um dos mais competentes e abnegados pesquisadores das fontes da História de Sergipe.

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