[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Os pacientes infantis do Centro de Oncologia Dr. Oswaldo Leite (COOL) do Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (HUSE) participaram nesta terça-feira, 5, de um dia de lazer fora da unidade. As atividades foram realizadas no bairro Atalaia em Aracaju e contaram com recreação, distribuição de lanches, brindes e muita alegria.

Além dos familiares das crianças e servidores do hospital, voluntários de ONG’S que atuam contra o câncer em Sergipe também participaram da programação. A Associação dos Voluntários a Serviço da Oncologia (AVOSOS) e o Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC) disponibilizaram transporte para os assistidos.

A atração preferida da meninada foi o banho de piscina. Para alguns, residentes em municípios distantes do interior do estado, uma experiência inédita que eles jamais imaginavam acontecer. O pequeno E. R., de apenas 6 anos, não pensou duas vezes e mesmo com uma das pernas amputadas por causa de um tumor no osso, mergulhou com vontade e se somou ao grupo. "Só vou sair daqui bem tarde", disse.

De acordo com a coordenadora administrativa do COOL, Rute Andrade, a proposta de passar um dia fora da oncologia significa humanizar o tratamento contra o câncer, uma vez que o desgaste físico e emocional das crianças durante as sessões de radioterapia e quimioterapia é muito grande.

"A rotina dentro do hospital diminui a auto-estima de qualquer um. Basta olhar na euforia deles aqui e a gente percebe que esses pequenos querem apenas o direito de brincar e se divertir como as outras crianças", avalia.

Recuperação

Segundo o oncologista pediátrico Venâncio Gumes, iniciativas como esta garantem respostas favoráveis ao uso de medicações. "Somente neste dia, todos eles estão liberando bastante endorfina, o que é bom para o sistema imunológico de qualquer pessoa doente. Tudo isso é terapia", explica.

Cansada de tantos internamentos, a comerciante Jocelina Soares, mãe da adolescente D.T., de 13 anos, aprovou a idéia. "Aqui não só descanso dos problemas, como minha filha se sente igual às outras meninas. Mesmo sem cabelo ela não se intimidou e caiu na folia. Como mãe, só tenho a agradecer por essas pessoas fazerem Daniele sorrir. É uma felicidade pra mim também", desabafou.

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