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O governador de Sergipe, Marcelo Déda, participou nesta quinta-feira, 31, da posse dos 13 novos conselheiros estaduais de Educação e um suplente. A posse aconteceu na tarde desta quinta-feira, 31, no auditório da Biblioteca Pública Epifânio Dória. Os membros foram escolhidos pelo governador. Durante a solenidade, o governador destacou o importante papel que o Conselho Estadual de Educação (CEE) tem com o futuro da educação pública em Sergipe e o compromisso que toda a sociedade deve ter para a formação de novos cidadãos.

Segundo Déda, a escolha dos conselheiros se deu a partir do compromisso dos membros com a educação. "Este conselho é de extrema importância para educação sergipana, especialmente para implementação da política educacional deste governo. Durante o processo de escolha dos membros, tivemos a oportunidade de examinar o currículo de cada um dos conselheiros, buscamos reunir experiências diversas unidas pelo compromisso com a educação", afirmou o governador.

CEE é composto por seis representantes da rede privada de ensino e sete representantes da rede pública, com um mandato de quatro anos. Cabe ao conselho regular e fiscalizar o papel das redes públicas e privadas, especialmente do ensino fundamental.

"Nas reuniões, para além da análise de casos concretos que fazem parte da rotina, os conselheiros terão oportunidade de travar debates estratégicos sobre a educação com os pés no presente, mas com olhos no futuro para os desafios gigantescos que a educação sergipana tem pela frente", frisou o governador.

O secretário de Estado da Educação, José Fernandes Lima, também destacou o papel do conselho. "Vocês estão assumindo no momento de maior importância. Criou-se, no país, um movimento em prol da Educação. Sergipe também vive um momento de mudanças no campo educacional. Essas mudanças não são só porque mais de 28 mil jovens e adultos estão sendo alfabetizados, porque estamos interiorizando o Ensino Médio ou porque inauguramos a primeira escola profissionalizante. A mudança está na concepção da educação, em trabalharmos integrados com o Governo Federal e os municípios",  afirmou Lima.

Para o conselheiro empossado Almiro Oliva, este é um compromisso assumido perante a sociedade. "Cabe a nós desempenharmos esta função com honra. O nosso papel de fiscalizar, propor e pensar uma educação diferente e melhor é primordial", disse o conselheiro.

Desafios

Déda também comentou sobre os desafios da reconstrução do ensino público, que segundo ele passa pela reconstrução, revalorização e requalificação do setor. "A valorização da escola pública se tornou um elemento decisivo para o futuro do país. Ou somos capazes de preparar os alunos da rede pública para o vestibular de maneira idêntica à forma como são preparados os jovens nas melhores escolas privadas do Estado, oferecendo a esses alunos a possibilidade de ter um instrumento a favor da sua realização enquanto cidadãos, ou nós teremos que carregar o peso da tragédia social que advirá", comentou.

Segundo o governador, a escola pública não pode ser vista como um elemento ideológico. "A escola pública ou é laica ou não é escola. Não tem ideologia oficial. As possibilidades do saber não devem ser limitadas pela posição do governador. Ninguém é cidadão sem ter os conhecimentos básicos que lhe permita disputar um vestibular, desenhar com condição sua trajetória humana e que lhe dê condições reais de sonhar com um futuro digno".

Déda também chamou a atenção para a responsabilidade de imprimir uma nova educação em Sergipe, oferecendo na rede pública uma educação de qualidade. "Quem disse que é libertária a educação que não oferece ao menino da escola pública o que minha filha tem na escola privada? Esse é um desafio que nós temos e não é só do Estado. É um desafio de todos. Precisamos assumir o desafio de discutir nossos currículos", disse o governador.

Entre os pontos a serem debatidos, segundo Marcelo Déda, estão a reforma curricular, a gestão das unidades de ensino, a política de recursos humanos e, principalmente, o objetivo maior, que é focar no desenvolvimento do aluno. Para o governador, é fundamental a participação dos professores. "Queremos que o magistério de Sergipe, junto aos nossos dirigentes do setor educacional, busque construir um modelo de educação pública que forme cidadãos conscientes dos seus direitos. Não há escola sem magistério conseqüente", finalizou.

Conselho de Educação

Os conselheiros empossados foram Almiro Oliva Alves, Ana Lúcia Lima, Carlos Alberto Monte Travassos, Carlos Valdemar de Aboim Machado, Edna de Amorim, Eliane Passos, Ivanize Gomes de Jesus, João Bosco de Argolo, Josué Modesto dos Passos Subrinho, Joubet Uchôa de Mendonça Júnior, Maria Auxiadora Almeida, Sérgio Dantas, Teresa Cristina da Graça.

Presenças

Estiveram presentes à solenidade o reitor e a vice-reitora da Universidade Tiradentes, Joubert Uchôa e Amélia Uchôa, o presidente da Academia Sergipana de Letras, Anderson do Nascimento, o presidente em exercício do CEE, Sérgio Azevedo Tod, e o secretário de Estado da Casa Civil, Oliveira Júnior.

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