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A Secretaria de Estado da Educação (SEED) começou nesta sexta-feira, 25, a recolher os entulhos do muro do Colégio Estadual Antônio Fontes Freitas, localizado no conjunto Marcos Freire I, que caiu no fim do mês de maio. Emergencialmente, a SEED vai recuperar a caixa d’água e a quadra e construir o muro da escola. Essa unidade faz parte das 87 escolas que serão totalmente reformadas pelo Governo do Estado. A previsão é que serão investidos R$ 40 milhões na reforma das escolas estaduais. A licitação para essa reforma geral das unidades escolares já está tramitando.

Os alunos da Antônio Fontes Freitas também estão colaborando com a melhoria do prédio da escola. Com tinta e latas de spray na mão, os estudantes encontraram na arte do grafite uma maneira de mudar o ambiente escolar. A parede branca, escondida e imperceptível diante do olhar da comunidade, ganhou cores e vida na criatividade dos participantes do projeto Escola Aberta. "Eu já sabia desenhar e sempre achei interessante o grafite nas paredes. Aqui no colégio tive a oportunidade de participar de oficinas e estou bastante feliz com o meu trabalho", disse o estudante Wesley Arisson Cardoso, 16 anos. 

Desenvolvido desde outubro de 2007, o projeto Escola Aberta oferece, além da oficina de grafite, atividades esportivas como voleibol, judô, kung-fu e aulas de bordado e música. "Percebemos uma mudança significativa no comportamento dos alunos a partir do envolvimento da comunidade. O grafite na escola foi sem dúvida uma das principais mudanças, que deram lugar as paredes pichadas", ressaltou o diretor da unidade Jailson dos Santos Paulo. "A Secretaria da Educação tem contribuído muito com esse projeto disponibilizando materiais para a prática das oficinas", acrescentou.

Stephen Santos Silva, 15 anos, representante do Grêmio Estudantil, falou da importância da Escola Aberta e dos grafites como forma de reduzir os índices e pichação. "O grafite agora é mais um elemento de melhoria dentro da nossa escola. Muitos alunos que sujavam as paredes agora desenham e mostram o quanto é bonito estudar em lugar limpo e arrumado", registrou.

Durante os fins de semana, a oficina de grafite conta com a presença de 40 participantes entre pessoas da comunidade e estudantes. "Tudo que fazemos é com o apoio do colega", falou Anderson Henrique Santos, 13 anos. Os grafites são produzidos coletivamente e mostram a realidade social na qual os alunos estão inseridos. "Desenhamos tudo aquilo que gostamos e queremos ver mudando, principalmente o lugar onde moramos", acrescentou Anderson.

Grande parte dos muros grafitados encontrados na escola faz referência a uma harmonia do meio ambiente. "Aprendemos muita coisa além de desenhar. O pessoal da oficina sempre procura incentivar o gosto por várias coisas, principalmente sobre a natureza", colocou o aluno Rony Péricles Silva, 13 anos.

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