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Distante 93 quilômetros de Aracaju, o município de Nossa Senhora Aparecida recebeu do Governo do Estado recursos da ordem de R$ 833 mil para reforçar a assistência à saúde da população, com duas Clínicas de Saúde da Família (CSF). A ordem de serviço para construção de uma das unidades foi assinada na manhã desta sexta-feira, 13, pelo secretário de Estado da Saúde, Rogério Carvalho, e pela prefeita do município, Verônica Silva. Os investimentos do Governo na pequena cidade do Sertão sergipano contemplam ainda a reforma de um posto de saúde no povoado Itacoatiara, que também será transformado em CSF.

De acordo com a prefeita, a construção e reforma das unidades representam a transformação de sonhos em realizações. "Dispor de estabelecimentos de saúde novos e modernos era um antigo anseio não só da população de Aparecida, mas da administração municipal também", disse Verônica Silva, acrescentando que existem cinco postos de saúde dispersos no município para atender aos 8.517 cidadãos. "São unidades que já não têm a mesma resolutividade de antes, pois foram concebidas há mais de dez anos. De lá pra cá a população cresceu e as necessidades mudaram", comentou.

O secretário Rogério Carvalho destacou que as ações do Estado têm o propósito de resgatar o respeito e a dignidade dos sergipanos na assistência à saúde. "Durante anos as pessoas se condicionaram a aceitar um atendimento diferenciado no serviço público. Aliás, essa é uma cultura que o brasileiro, de uma maneira geral, acabou incorporando ao longo de décadas. Nosso desafio é pagar essa dívida, acabando de vez com o conceito de indigência que sempre permeou as ações de saúde pública em Sergipe. Sabemos que é um trabalho que requer tempo, mas estamos centrados neste objetivo", afirmou.

Em todo o território sergipano, o Governo está viabilizando a construção, reforma e ampliação de 59 clínicas em 39 municípios sergipanos. "No início deste ano, o Estado repassou quase R$ 32 milhões para dar início a esse projeto que vai expandir e qualificar a atenção básica no interior e na capital. Inicialmente, o projeto foi pensado para 57 CSF em 37 municípios, mas houve a necessidade urgente de incluirmos mais duas, uma em Gararu e outra em Riachuelo. Até 2010, serão 110 clínicas nos 75 municípios", ressaltou o secretário.

Os investimentos em cada cidade foram definidos de forma criteriosa com base no diagnóstico que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou no primeiro semestre do ano passado. Na ocasião, todas as 600 unidades básicas de saúde foram visitadas por técnicos que avaliaram as condições de infra-estrutura e a organização dos serviços. Com esse trabalho o Governo conseguiu dimensionar o investimento que era preciso para adequar cada estabelecimento de saúde.

Obra adiantada

Antes do compromisso em Nossa Senhora Aparecida, Rogério Carvalho esteve no município de Areia Branca, a 36 quilômetros da capital. Lá prossegue adiantada a construção de uma Clínica de Saúde da Família que funcionará em tempo integral. Acompanhado do prefeito da cidade, Ascendino Souza, e de arquitetos e engenheiros do Estado, o secretário visitou as obras da clínica e percorreu todos os espaços daquela unidade que vai ofertar um amplo leque de serviços aos cidadãos.

O prefeito Ascendino Souza frisou que os investimentos do Estado na regionalização do atendimento representam também economia para os municípios. "Com a oferta de serviços especializados nas regiões, não teremos mais um grande número de pacientes sendo transportados para a capital. Isso vai gerar uma redução nos custos com combustível, motoristas e manutenção dos veículos utilizados para fazer esse transporte. Somente um governo empreendedor e compromissado com a mudança poderia investir tanto na assistência à saúde da população no interior", disse Souza.

Humanização

Segundo Jarbas Dutra, gerente de Planejamento em Projetos de Arquitetura Hospitalar da SES, uma peculiaridade de todas as clínicas que serão construídas, reformadas ou ampliadas é a humanização dos ambientes. "Pensamos principalmente no conforto dos usuários. Por isso, valorizamos áreas abertas com jardins de inverno, ambientes com visão ampla do espaço exterior, tudo para que os pacientes não se sintam oprimidos. A idéia é que eles esqueçam um pouco que estão ali para tratar de um problema de saúde", afirmou Jarbas.

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