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A instalação do novo sistema de ar medicinal e vácuo clínico na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) vai dar maior segurança para os bebês e gestantes que passam por procedimentos médicos e cirúrgicos. Com a mudança, iniciada com a troca de um compressor com capacidade para gabinete odontológico por um outro mais moderno e potente, o fornecimento de gases passa a ser feito de forma ainda mais adequada às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

"Além de ter maior capacidade, o equipamento dá a garantia de que o ar comprimido e o vácuo usados em equipamentos como respiradores e carrinhos de anestesia estão livres de serem veículos de infecções hospitalares", explica Haroldo D’Oliveira, engenheiro ambiental e gerente de Contratos da Coordenação de Infra-Estrutura da Secretaria de Estado da Saúde.

De acordo com ele, o novo sistema de ar comprimido composto por um compressor, um pulmão onde é armazenado o ar reserva, um secador por resfriamento que retira a umidade do ar, e ainda quatro filtros bacteriológicos, assegura a qualidade no fornecimento de gases, a redução nos níveis de infecção hospitalar, a diminuição do consumo de energia elétrica, um maior rendimento e a economia na manutenção.

"Com esse novo compressor, temos pressão suficiente para dar suporte aos equipamentos, sem paradas e sem umidade na rede de fornecimento, o que ocasionava quebras frequentes no antigo compressor. O novo sistema tem potência ideal e filtros que vão proteger o abastecimento de gases contra contaminação por bactérias e fungos, proporcionando mais segurança operacional aos profissionais e pacientes que usam o oxigênio, por exemplo", ressalta Haroldo D’Oliveira.

Mudança

O compressor instalado pelo Governo anterior era indicado para uso odontológico porque trabalhava com uma pressão abaixo da necessária para o pleno funcionamento de respiradores, inaladores e carros anestésicos usados no Centro Cirúrgico e Unidade de Terapia Intensiva Neonatal da maternidade. Isso fazia com que ele fosse mais demandado do que sua capacidade, o que causava paradas no sistema.

O novo sistema possui filtros e dispositivos de purificação que produzem ar medicinal dentro dos padrões determinados pela Anvisa, além de um secador por resfriamento, que retira a umidade do ar, garantindo a qualidade dos gases.

Sistema à vácuo

Outra novidade prevista para o final de junho é a instalação de um novo sistema de geração de vácuo clínico, que deixa de ser do tipo anel líquido, que utiliza água, e passa a ser de palhetas, com funcionamento à seco e uso de filtro bacteriológico, protegendo o meio ambiente de qualquer tipo de contaminação ou poluição. O sistema de geração de vácuo clínico é responsável pela produção de vácuo usado em equipamentos do Centro Cirúrgico e UTIN para procedimentos médicos.

Segundo Haroldo D’Oliveira, o atual compressor de vácuo clínico está fora de conformidade com as normas da Anvisa, consome água, pode causar contaminação no momento do tratamento químico realizado pelos funcionários e risco de vazamento de água contaminada. "O novo compressor de vácuo que será instalado, não agride o meio ambiente porque tem filtro bacteriológico, não utiliza a água no sistema para sugar as secreções, o que evita a contaminação", explica.

"A substituição dos dois sistemas vai dar continuidade aos serviços indispensáveis ao funcionamento da maternidade e à qualidade dos procedimentos médicos, que passam a ter a garantia de fornecimento de ar e vácuo livres de bactérias e impurezas. Vamos ter um sistema de primeira linha e diminuir o risco de contaminação sensivelmente", comemora o engenheiro ambiental.

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