Segurança e animação marcam mais uma noite do Arraiá do Povo

A cultura nordestina, com suas raízes musicais e artísticas, é uma das marcas do Arraiá do Povo, montado pelo Governo do Estado na Orla de Atalaia. Mas a cidade cenográfica e a segurança do local, onde turistas, famílias inteiras e pessoas de várias idades vão se divertir, também chamam a atenção de quem passa pelo local.

Na noite de quarta-feira, 11, o turista piauiense Raimundo França estava encantando com o que via. "Da decoração à segurança, não tenho do que reclamar. O Arraiá do Povo, a cada ano que passa, está melhor", disse ele, que passa a temporada de festejos juninos em Sergipe pela segunda vez seguida.

Já a aracajuana Emanuela Santos estava atenta à distribuição das casas na cidade cenográfica. "Neste ano, a disposição da ornamentação está melhor, pois tem mais espaço para caminhar com as crianças. Além da presença de elementos novos, como o coreto, que reflete fielmente o ambiente de uma cidade do interior", afirmou.

Para este ano, a cidade cenográfica do Arraiá do Povo foi reformulada e deixou de ter o aspecto de vila para retratar uma cidade do interior sergipano. No local há lojas de artesanato, uma casa que representa uma hospedaria do interior, restaurantes e bares, casa de cordel, uma igreja e dois coretos, formando duas praças.

Música

Mas a noite de quarta-feira também teve muito arrasta pé. No Arraial Lampião e Maria Bonita, o Trio Nordeste Independente e Iracema do Forró com Trio Borborema animaram o público. Com mais de 40 anos de estrada, os trios levantaram poeira de quem foi curtir a noite no Arraiá do Povo.

A interação entre os componentes dos trios representa a unidade do forró entre povo nordestino. "Sempre tocamos juntos, é uma troca. Sem o pé-de-serra não sou ninguém", disse a alagoana Iracema do Forró, ao se referir aos sergipanos do Trio Borborema.

"Estar cantando aqui, com todos os outros trios, é mostrar a nossa raiz, a raiz nordestina", disse Maria Helena, vocalista do Trio Nordeste Independente.