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O Governo do Estado está empenhado em um projeto de mobilização para sensibilizar o empresariado da construção civil quanto à necessidade de qualificar a mão-de-obra existente no mercado. À frente da ação, a primeira-dama do Estado, Eliane Aquino, e os secretários Jorge Santana, do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia, e Renato Brandão, do Trabalho, Juventude e Promoção da Igualdade Social, estiveram reunidos com representantes de entidades setoriais, do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Sistema S e de órgãos da esfera estadual para discutirem a participação de cada um no projeto. O encontro aconteceu nesta segunda-feira, dia 26, na Sedetec.

De acordo com Renato Brandão, a iniciativa tem como objetivo principal atender a uma demanda existente na área da construção civil, onde há vagas de emprego, mas falta a qualificação de profissionais para atender os requisitos básicos. “Já vínhamos trabalhando na construção de um projeto de educação profissional voltado a esses trabalhadores, atendendo ao apelo da primeira-dama, mas precisamos da participação de todos que integram a construção civil em Sergipe, a fim de nos apontar especificamente quais as carências do setor”, destacou.

Segundo ele, o Governo do Estado já tem um plano definido para financiar a qualificação de 1.500 trabalhadores da construção civil, com apoio do Ministério do Trabalho e Emprego, o Planseq – Plano Setorial de Qualificação, com ênfase nesse primeiro momento, para atender as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Vamos oferecer um curso de 50 dias, com 200 horas/aula para esses operários, a fim de qualificá-los e atender as demandas mais urgentes do mercado”, disse Renato Brandão ao prever o início da primeira turma até o fim do mês de junho. “Nossa meta é atingir a marca de 10 mil trabalhadores qualificados por ano”, enfatizou.

Demonstrando a preocupação do Governo do Estado com a falta de qualificação no mercado, a primeira-dama fez um apelo às entidades representadas na reunião. “O Governo propõe a formalização de uma rede para trabalhar a capacitação dessa mão-de-obra, mas só vamos atingir nosso objetivo com a participação de todos vocês. O que vemos é que há vagas no mercado, mas faltam trabalhadores capacitados e nós estamos dispostos a trabalhar para resolver esse impasse, num projeto que integre o governo do Estado e a iniciativa privada”, disse Eliane Aquino, ao destacar a necessidade de definir as áreas para qualificação profissional, para construir um conteúdo programático de acordo com essa demanda.

“O ensino profissionalizante tem grande impacto no desenvolvimento econômico de uma região e precisamos iniciar esse esforço dentro do governo. Vamos construir o modelo e discutir com a sociedade para torná-lo efetivo, observando o que já vem sendo  implementado em outros Estados, a fim de formar capital humano”, destacou o secretário Jorge Santana, ao observar que a iniciativa do governo decorre do crescimento da demanda por mão-de-obra pela construção civil. “Isso principalmente como conseqüência do volume de obras públicas contratadas e em contratação pelo governo do Estado, algumas delas do PAC”, afirmou ao explicar que a qualificação da demanda servirá para orientar a oferta de cursos do Planseq e orientar o Senai quanto à oferta de novos cursos.

Ficou agendada para o próximo dia 16 de junho um novo encontro na Sedetec, para que as entidades envolvidas apresentem o resultado das pesquisas que deverão ser realizadas junto às empresas, a fim de obter informações sobre os perfis de profissionais/ocupações demandados atualmente e nos próximos meses. Durante a reunião, ficou definido que da parte do Governo do Estado, a Deso, a DER e a Cehop irão colaborar acionando as empresas contratadas para a realização de obras públicas em suas respectivas áreas. Já as entidades setoriais cuidarão de colher as informações relativas ao segmento da incorporação imobiliária.  

Participaram da reunião representantes da Deso, Seinfra, SEED, Senac, Senai, Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintracon), Associação Sergipana de Empresários de Obras Públicas e Privadas (ASEOPP), além das Construtoras Celi, Norcon e Laredo.

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