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O secretário de Estado da Educação, professor José Fernandes de Lima, visitou na tarde da última quinta-feira, 8, a sala de aula do Programa Sergipe Alfabetizado localizada no Bairro Industrial. Uma turma composta por 15 pessoas está tendo contato pela primeira vez com as letras. O interesse em aprender daqueles alunos chamou a atenção do professor Lima.

"A alfabetização é um instrumento de dignidade e cidadania. Por isso, quero parabenizá-los por acreditarem em vocês. Isso fortalece esse programa. Sergipe tem hoje cerca de 284 mil analfabetos e são pessoas como vocês, que ajudam ao Governo de Sergipe a diminuir esse número. O individuo que lê tem capacidade de transformar uma realidade. O aprendizado gera troca de experiência e favorece o crescimento individual", concluiu o secretário.

Para o coordenador estadual do Programa, professor José Genivaldo Martires, levar a educação para todos os segmentos da sociedade é uma ação nobre da Secretaria de Estado da Educação (SEED). "É uma imensa satisfação ver o interesse da comunidade em aprender a ler. A alfabetização é uma forma de inclusão por isso temos nos empenhado em levar esse programa para os quatro cantos do estado de Sergipe", disse Genivaldo.

"É com os braços abertos que essa comunidade recebe o Sergipe Alfabetizado. Muitas pessoas aqui têm dificuldade em tomar ônibus, assinar o nome fazer coisas corriqueiras que necessitem da leitura. Ler é tirar um véu dos nossos olhos. Passamos a ver o mundo de outra maneira", disse Maria Luziana Candelária presidente da Associação Sergipana da Prostitutas (ASP).

Essa é a oportunidade que Maria Aparecida Silva teve de aprender a ler e escrever. "Cheguei aqui em Aracaju ainda menina, sempre tive que trabalhar nunca pude estudar. Hoje me sinto importante pois, já sei assinar meu nome, consigo ler e pretendo dar continuidade aos estudos após sair daqui, pois, quero escrever um livro sobre a minha vida", afirmou.

Para Paulo Henrique, que aprendeu a ler com o Sergipe Alfabetizado, essa foi a forma que ele encontrou de levantar a auto-estima e ter perspectivas para o futuro. "Não tinha objetivo nenhum. Agora já posso reconhecer as letras e assinar o meu nome. Quero poder dar continuidade aos estudos e ser alguém na vida", disse.

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