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A Coordenação de Vigilância Sanitária (Covisa) da Secretaria de Estado da Saúde (SES) reuniu na manhã desta sexta-feira, 18, secretários municipais de agricultura, produtores e comerciantes de frutas e verduras, representantes da Associação Sergipana de Supermercados (ASES) e dos Ministérios Públicos estadual e federal para discutir questões relacionadas ao Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA). Técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também participaram da atividade, que aconteceu em Aracaju.

De acordo com o coordenador da Vigilância Sanitária estadual, Antônio Pádua, o objetivo é garantir a segurança alimentar do consumidor, focando a qualidade dos alimentos sujeitos à utilização de agrotóxicos. "O programa tem uma importância fundamental porque mostra um aspecto invisível dos alimentos que são consumidos. Uma fruta ou verdura que o cidadão vê no supermercado, aparentemente em boas condições, pode estar contaminada por algum tipo de produto químico", disse Pádua, acrescentando que o PARA foi criado em 2003 e é financiado pela Anvisa.

"Além de disponibilizar informações à sociedade, o PARA identifica e quantifica os níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos, rastreia a fonte dos problemas e subsidia as ações de vigilância sanitária. É objetivo do programa também fortalecer a rede de laboratórios habilitados a fazer a análise", explicou o coordenador. Atualmente, o procedimento é realizado no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, Instituto Otávio Magalhães, em Minas Gerais, Laboratório Central do Paraná e Instituto Tecnológico de Pernambuco. No entanto, o serviço está sendo incorporado também nos laboratórios centrais de Goiânia e Porto Alegre.

Antônio Pádua destacou ainda que a escolha dos itens analisados leva em consideração a importância dos alimentos na cesta básica do brasileiro, o consumo in natura dos mesmos e a distribuição das lavouras pelo território nacional. "Alface, banana, batata, cenoura, laranja, maçã, mamão, morango e tomate são os produtos que já passavam por análise. Agora em 2008 foram inseridos novos itens: abacaxi, arroz, cebola, feijão, manga, pimentão, repolho e uva", comentou o coordenador. A análise é feita a partir de amostras coletadas pelas vigilâncias sanitárias em pontos de vendas nos municípios e estados.

Outros riscos

Caso a utilização de agrotóxicos esteja acima dos limites permitidos pela Anvisa, os órgãos responsáveis pelas áreas de Agricultura e Meio Ambiente são acionados para rastrear e solucionar o problema. "O uso desregrado desses produtos também pode provocar nos trabalhadores intoxicações agudas e doenças de diversos tipos, como câncer, problemas pulmonares, distúrbios hormonais e má formação fetal, entre outros. Por isso, os produtores são orientados para a adoção de boas práticas agrícolas", concluiu Pádua.

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