Reforma e novos protocolos vão proporcionar melhor atendimento no Case
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) iniciou na última semana as obras de reestruturação do Centro de Atenção à Saúde de Sergipe (Case) e o processo de elaboração de protocolos estaduais para a dispensa de medicamentos especiais e de alto custo naquela unidade especializada. Com a reforma, orçada em aproximadamente R$ 54 mil, a coordenação do Centro pretende melhorar ainda mais a qualidade do atendimento. A expectativa é que as obras sejam concluídas na segunda quinzena de maio.
"Estamos adequando a estrutura física da unidade à natureza dos serviços que são prestados aqui. Todos os setores de assistência direta ao paciente serão transferidos para o térreo, a exemplo da farmácia, que até então funcionava no pavimento superior. Como atende a pessoas que vivem com deficiência, idosos e outros que têm dificuldade de locomoção, era preciso manter outra sala no térreo com o mesmo propósito. Agora teremos tudo num só lugar", destacou o coordenador do Case, Alex França.
Segundo ele, a reforma do Centro também contempla a criação de um espaço para a Ouvidoria e outro de convivência para os servidores, além da reestruturação do arquivo da unidade e a transferência dos setores administrativos para o primeiro andar. A iniciativa é mais um investimento do Governo no processo de adequação arquitetônica dos estabelecimentos de saúde, contemplado no projeto de Reforma Sanitária e Gerencial do SUS em Sergipe.
Protocolos
Além das obras de reestruturação, a coordenação do Case iniciou a elaboração de protocolos estaduais para a dispensa de remédios que não estão contemplados na Portaria nº. 2577, do Ministério da Saúde, que regulamenta o fornecimento. "Temos uma demanda enorme encaminhada pelo Ministério Público e Poder Judiciário. São medicamentos que não constam na Portaria e alguns que estão lá, mas destinados ao tratamento de outras especialidades", comentou Alex.
De acordo com o coordenador, o objetivo é definir um elenco de medicamentos especiais e padronizar a utilização dos mesmos, baseada em protocolos científicos e consensos nacionais e internacionais. "Isso é de fundamental importância, pois muitas vezes não temos sequer comprovação científica da eficácia desses remédios para tratar outras patologias que não são descritas nos protocolos ministeriais", explicou.
Para dar embasamento científico ao processo, o Estado solicitou a participação de docentes da Universidade Federal de Sergipe (UFS) em diversas especialidades, como cardiologia, neurologia, hepatologia, nefrologia e psicologia, entre outras. "Já tivemos uma reunião com todo o grupo, mas ainda estão programadas reuniões setoriais com representantes de cada área. Eles terão três meses para elaborar os protocolos que serão avaliados pela câmara técnica de medicamentos da Secretaria de Saúde", concluiu Alex.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]- Reforma e novos protocolos vão proporcionar melhor atendimento no Case – Foto: Márcio Garcez/Saúde