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A hotelaria sergipana é um dos setores da economia que mais se beneficia com a realização do Pré-Caju. Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira em Sergipe (ABIH-SE), Diego Costa, a taxa de ocupação chega a 100% durante os dias da festa. Para este mês de janeiro, a previsão é de hotéis lotados.

"Este mês de janeiro tem sido excelente para os hotéis. Até o início do Pré-Caju, a taxa média de ocupação do Estado estava em 80%, que é um número excelente em qualquer lugar do mundo. Durante os dias do evento será de 100%, e depois, a previsão é que fique em torno de 90% até o carnaval, período que sobe de novo até o teto", disse Diego.

A presença do turista em Sergipe garante uma boa movimentação para a economia do Estado. Segundo o secretário-adjunto do Estado de Turismo, José Roberto Lima, um turista de lazer deixa em média R$ 100 por dia no destino. "Se somarmos a isso o dinheiro que gira em torno do negócio Pré-Caju com vendas de abadás, contratação de serviços, compras de mercadorias para abastecer a demanda de foliões e outros fatores, podemos dizer que o evento injeta cerca de R$ 30 milhões na economia do Estado", disse José Roberto.

Turismo

Francisco Felix Barreto Júnior é médico e mora em Salvador. Ele alugou quatro quartos num hotel de Aracaju para trazer familiares e amigos para o Pré-Caju. Francisco Júnior já conhecia Aracaju há alguns anos, mas nunca tinha estado na cidade durante o período do evento. Este ano por insistência das duas filhas adolescentes, que conquistaram aliados entres os primos e amigos para convencê-lo, ele decidiu que viria ver de perto o que é que o Pré-Caju tem.

 "Fiquei mais empolgado quando soube que existia um bloco chamado Caranguejo Elétrico, que será puxado por Armandinho que é meu amigo de infância", disse Francisco. Segundo ele, os sete adolescentes irão sair em blocos com atrações mais juvenis. "Sou da velha guarda, da época dos antigos carnavais da Bahia que não existem mais. Hoje está tudo igual, tudo que acontece nos blocos daqui, acontece nos de lá, só que Aracaju tem uma vantagem, a cidade é muito mais calma", completou Francisco.

Camila Silva, 25, é de Feira de Santana e veio para Sergipe durante o Pré-Caju depois do convite de uma prima que mora em aracaju. "Vim para conhecer Aracaju e o evento. Estou amando as duas coisas e no próximo ano pretendo voltar e trazer minhas amigas de Feira", disse Camila.

Trabalho
 
A movimentação de turistas na cidade ajuda, também, aos vendedores ambulantes e aos que comercializam em barracas montadas no percurso do Pré-Caju.Glória Gomes é funcionária pública e este ano decidiu entrar no sorteio para montar uma barraca de comercialização de bebidas e alimentos na Praia 13 de Julho. Teve sorte e garantiu uma vaga entre as centenas de barracas espalhadas pelo percurso dos blocos. Seu investimento para a montagem da estrutura, pagamento de taxas e compra do estoque foi de R$ 1.500,00 e, segundo ela, caso as vendas sejam boas, o retorno esperado é de 100% do capital investido.

"É a primeira vez que eu participo desta festa como comerciante. Pela movimentação de pessoas que a gente vê na cidade e chegando ao corredor da folia, tenho certeza de que vai dar tudo certo, afinal este povo todo precisa comer e beber", disse Glória. Na sua barraca trabalharam mais cinco pessoas, todas de sua família.

José Oliveira tem um bar no conjunto Marcos Freire II e há 16 anos acompanha o Pré-Caju com sua barraca vendendo alimentos e bebidas. "Graças a Deus nunca tomei prejuízo. Há anos mais fortes, outros mais fracos, mas sempre ganhei dinheiro no Pré-Caju", disse José Oliveira que trabalha com sua esposa e mais três filhos.

Enquanto José Oliveira atende sua clientela na própria barraca, seus três filhos ficam ‘batendo caixinha’, termo utilizado para se referir a venda de bebidas com isopor dentro dos blocos.

Elizabeth Ribeiro tem uma barraca na praia de Atalaia e pela primeira vez decidiu tentar a sorte no Pré-Caju. "Vou fazer esta experiência este ano. Se der certo pretendo participar de outros eventos também a exemplo do Forró Caju, se não der volto para minha praia", disse ela, que trabalhou com 13 pessoas se revezando durante os três dias.

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