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A direção da empresa Santista Têxtil esteve com o Governo do Estado para explicar os motivos do fechamento da unidade de Aracaju, que deixou cerca de 300 trabalhadores sem emprego. No início da noite desta segunda-feira, 7, o secretário em exercício do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia, Alexandre Porto, se reuniu com o diretor de Recursos Humanos da Santista, Marcelo Barbosa, e o diretor da unidade de Aracaju, Egberto Molina. Segundo Porto, o Governo recebeu com surpresa a notícia do fechamento da fábrica e não gostou da decisão unilateral da empresa.

"Eles nos apresentaram os motivos e o Governo cobrou da empresa providências para minimizar as demissões, tentando realocar os funcionários no mercado de trabalho.", disse Alexandre Porto.

Presente em Sergipe desde 1987, a Santista é uma das empresas beneficiadas no Estado com os incentivos previstos no Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI), vigentes até o ano de 2014. Segundo os diretores da empresa, os motivos para o fechamento da unidade foram os problemas enfrentados pelo setor têxtil no Brasil, decorrentes da valorização do Real, da falta de acordos comerciais do país e de outros fatores econômicos.

"Cobramos, na reunião, que a empresa assuma todos os encargos sociais da medida e cumpra todos os seus compromissos com os funcionários, para que os trabalhadores demitidos não sofram mais", explicou Alexandre Porto.

Durante a reunião, ficou marcado um novo encontro, desta vez para esta terça-feira, 8, entre o secretário em exercício do Desenvolvimento Econômico, os diretores da Santista e os presidentes do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Têxtil (Sinditêxtil), Giseldo dos Santos, e do Sindicato da Indústria Têxtil, José Carlos Dalles, e o secretário de Estado do Trabalho, Juventude e Promoção da Igualdade Social, Renato Brandão. O objetivo é acordar soluções para realocar os funcionários demitidos no mercado de trabalho.

Nossa Senhora do Socorro

Ainda durante a reunião, o diretor de Recursos Humanos da Santista, Marcelo Barbosa, informou que a fábrica de Nossa Senhora do Socorro é uma unidade de tinturaria e acabamento e não sofre problemas por conta das dificuldades de mercado que ocasionaram o fechamento da unidade de Aracaju. O diretor garantiu ao Governo que a fábrica não será fechada, eliminando assim os boatos do seu fechamento.

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