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Nesta terça-feira, 20, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) realiza uma oficina para debater e traçar estratégias que possam reduzir a transmissão vertical do vírus HIV. O evento acontece no Hotel Celi, em Aracaju, com cerca de 60 profissionais da capital e do interior que atuam em maternidades, Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs), nas áreas de Atenção Básica, Vigilância Epidemiológica e no Laboratório Central de Saúde Pública.

A oficina foi aberta na noite de segunda-feira, 19, com a palestra ‘Política Nacional para Prevenção da Transmissão Vertical do HIV e Sífilis’. Para tal, foram designados representantes do Ministério da Saúde, do programa nacional de DST/AIDS. Nesta terça-feira, 20, a programação teve início às 8h, com palestras relacionadas ao tema. À tarde serão criados grupos de trabalho para discutir e planejar estratégias que possam reduzir a transmissão vertical.

De acordo com o médico Almir Santana, técnico responsável pelo programa estadual de DST/AIDS, o objetivo da oficina é mobilizar os profissionais na tentativa de reduzir a transmissão vertical do vírus HIV para menos de 1% e diminuir o número de casos de sífilis congênita para um a cada mil nascidos vivos. "Hoje em dia existem medidas eficazes para evitar o risco de transmissão", disse o médico.

Uma das medidas é o teste rápido diagnóstico de HIV, método que permite resultado preciso em pouco tempo, aproximadamente 20 minutos, mesmo sem dispor de estrutura laboratorial. "O teste rápido tradicional requer outros exames sorológicos para confirmação, o que pode levar até um mês para o resultado definitivo", explicou Almir.

No mês de outubro, técnicos do programa de DST/AIDS da SES capacitaram dezenas de profissionais, entre médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, biomédicos e bioquímicos que atuam em CTAs e maternidades."Com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, é possível reduzir de 25% para 3% o risco de transmissão. Essa é uma das nossas metas", acrescentou Almir.

Em Sergipe, atualmente existem 53 casos confirmados de crianças portadoras do vírus. A doença pode ser transmitida da mãe para o bebê na gestação, durante o parto ou até mesmo no aleitamento. "Quanto aos casos de sífilis congênita, os índices estão sendo reduzidos a cada ano. Em 2004, por exemplo, foram 112 confirmações. Este ano, até agora, tivemos 56 casos", concluiu.

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