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O governador de Sergipe, Marcelo Déda, participou na manhã desta quarta-feira, 14, no Palácio de Despachos, de uma reunião com os presidentes dos principais fundos de pensão do país para discutir informações sobre áreas de investimento de interesse entre os investidores privados e o Governo de Sergipe. O encontro reuniu os presidentes do Fundo de Pensão da Petrobras (Petros), da Caixa Econômica Federal (Funcef), do Banco do Brasil (Previ), da Chesf (FunChesf) e da Vale do Rio Doce (Valia). Juntos, os cinco fundos são responsáveis por metade do PIB produzido por todos os fundos de pensão no país.

Para o governador, essa primeira reunião formal abre um capítulo extremamente importante para a política de desenvolvimento econômico de Sergipe. "Esse primeiro encontro é extremamente significativo porque a parceria público-privada é um instrumento importante para captar recursos. Essa reunião teve objetivo justamente saber como os fundos atuam, que possíveis áreas em Sergipe são de interesse de investimento e como os fundos podem se associar com os empreendedores locais, para ampliar a carteira de investimento e desenvolver nosso Estado", afirmou Marcelo Déda. 

O governador e a secretária de Estado do Planejamento, Lúcia Falcón, apresentaram os principais projetos do Plano de Desenvolvimento Territorial e Participativo (PDTP), baseado na interiorização do desenvolvimento e participação popular, e pontuaram as principais fronteiras para novos investimentos para o Estado.

"O Governo tem um plano de investimento de infra-estrutura que abre um novo corredor turístico para Sergipe. Isso inclui a construção da ponte sobre o rio Vaza-Barra para interligar Aracaju ao litoral Sul e à linha verde, a rodovia estadual de 220 quilômetros que interliga a capital à região de Xingó, além do desenvolvimento integrado na área que abrange a foz do rio São Francisco e a captação de novas redes hoteleiras", explicou a secretária do Planejamento.

Na apresentação, também foram citadas como grandes possibilidades de investimento a produção de etanol e a consolidação da citricultura na região Centro-Sul do Estado.

Na audiência, ficou definida a formação dentro do Governo do Estado de um grupo de troca de informações sobre as linhas de atuação dos fundos de pensão e a construção de um contato permanente para consultas técnicas. Também ficou agendada para o início do próximo ano a realização de um seminário com foco nos investidores locais para conhecer melhor os fundos de investimentos e fornecer informações técnicas a representantes dos empresários locais, de cooperativas e entidades sociais.

Novas oportunidades

Após a exposição do Governo do Estado, os representantes dos fundos de pensão apresentaram as informações básicas sobre os modelos de operação e os pré-requisitos para possíveis investimentos. "Os princípios norteadores para os fundos de pensão decidirem por um investimento são segurança, rentabilidade e liquidez. Nossos investimentos são sempre de longo prazo. Por isso que investimentos em infra-estrutura nos interessam", declarou o presidente da Petros, Wagner Pinheiro.

Petros, Funcef, Previ, Fachesf e Valia respondem hoje por ativos de investimentos de R$ 394,7 bilhões por ano, o correspondente a 49% da receita anual de todos os fundos de pensão no Brasil. Entre as prioridades na escolha do investimento estão projetos estruturantes nacionais ou regionais e empresas emergentes com arranjos produtivos específicos.

"Esse é um momento ímpar porque o Governo do Estado mostra vontade de elaborar bons projetos para atrair o capital privado de maneira transparente. A receita é essa mesmo. Já vivemos essa experiência em outros Estados e a fórmula tem dado certo. O importante é planejar para manter esse diálogo permanente", declarou o gerenciador de fundos Elito Barbosa, da Global Capital, empresa nacional com experiência de 20 anos no setor de gestão em fundos de pensão.

Presenças

Participaram da reunião o presidente da Petros, Wagner Pinheiro, da Funcef, Guilherme Lacerda, da Previ, Sérgio Rosa, da Fachesf, Clayton Ferrz, e da Valia, Eustáquio Lott. Também estiveram presentes o representante da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe, Eduardo Prado, o presidente da Celi, Luciano Barreto, o superintendente regional da Caixa, Gilberto Ochhi, e os dirigentes do MST em Sergipe, João Daniel Somariva e Esmeraldo Leal.

Também participaram da audiência os secretários de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Jorge Santana, de Infra-Estrutura, Osvaldo Nascimento, de Agricultura e Desenvolvimento Rural e Agrário, Paulo Viana, da Casa Civil, Oliveira Júnior, da Fazenda, Nilson Lima, de Transportes e Assuntos Metropolitanos, Bosco Mendonça, além dos secretários-adjuntos do Turismo, José Roberto Lima, e do Planejamento, Guilherme Rezende, além do presidente do Banese, João Andrade.

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