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No segundo dia do Seminário sobre Programação para TV Pública, promovido pela Fundação Aperipê, a mesa ‘Jornalismo na TV Pública’ vai discutir a linha jornalística a ser adotada pelos veículos públicos de comunicação. Os debatedores também apresentam exemplos e reflexões sobre os modelos de jornalismo, público e privado, que já se aplicam no Brasil e no mundo e seus desafios.

O Seminário sobre Programação para a TV Pública será realizado nesta quinta-feira, 25, e na sexta-feira, 26, no Hotel Quality, em Aracaju. A mesa sobre ‘Jornalismo na TV Pública’ será realizada a partir da 14h de sexta-feira.

A diretora de Jornalismo da TV Brasil, Helena Chagas, está entre os debatedores e falará sobre a estruturação da nova rede. "Vamos tentar ampliar ao máximo os canais de participação da sociedade para que a nova programação seja resultado de uma reflexão conjunta", afirmou. Segundo ela, assim como a TV só refletirá as diversidades regionais, culturais e sociais do país se estiver aberta a essa participação, o jornalismo também deve nortear suas discussões levando em conta a interação com a sociedade. "Ele deve ser um jornalismo voltado para o cidadão, permitindo a reflexão sobre temas de seu interesse que muitas vezes não têm espaço na TV comercial", declarou a jornalista.

Para ser produzido com formato e tempo capazes de propiciar reflexão por parte do telespectador, Helena lembra que o chamado jornalismo público não pode tornar-se um jornalismo ‘frio’. "Muito debate, muita discussão, muita participação. Mas tudo sem perder o pé da realidade. Temos que estar antenados com as notícias do dia-a-dia e apresentá-las com isenção e equilíbrio", afirmou a diretora de Jornalismo da TV Brasil, que terá como colegas de debate o professor Carlos Franciscato, da Universidade Federal de Sergipe (UFS), e o sociólogo Venício Lima, ambos jornalistas.

Livro

Venício Lima, pesquisador sênior do Núcleo de Estudos sobre Mídia e Política da Universidade de Brasília (UnB), lançará o livro ‘A mídia nas Eleições 2006′ no encerramento do Seminário. Editado pela Fundação Perseu Abramo, o volume traz a análise do papel da mídia no processo eleitoral de 2006 e o registro dos resultados do acompanhamento da cobertura jornalística realizada por diferentes instituições.

Artigos de jornalistas e pesquisadores, acadêmicos ou não, formam os capítulos que se atêm a três questões que o organizador do livro, Venício Lima, considera fundamentais: ‘Como foi a cobertura jornalística das eleições?’, ‘Qual o papel da mídia?’, ‘O que é necessário fazer para aprimorar o funcionamento da mídia na democracia brasileira?’.

Os textos são assinados, em ordem de aparição, por Kjeld Jacobsen; Alessandra Aldé, Gabriel Mendes e Marcus Figueiredo; Clóvis Barros Filho, Marcelo Coutinho e Vladimir Safatle; Antônio Albino Canelas Rubim, Bernardo Kucinski, Luis Nassif, Marcos Coimbra, Paulo Henrique Amorim, Renato Rovai, Sérgio Amadeu da Silveira e Luís Felipe Miguel. O lançamento de ‘A mídia nas Eleições 2006′ está marcado para as 18h de sexta-feira, no Quality Hotel, em Aracaju.

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