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A Secretaria de Estado da Comunicação Social (Secom) realizou a abertura do 4º módulo do Projeto de Qualificação em Comunicação (Proquali) nesta sexta-feira, 5, no campus Farolândia da Universidade Tiradentes (Unit). Esse é o primeiro módulo destinado aos profissionais de Publicidade e Propaganda do Governo de Sergipe e foi iniciado coma palestra "Marketing, marqueteiros e marketagens", ministrada pelo doutor em ciência da informação, Edmundo Brandão Dantas. A programação foi aberta ao público e também contou com a participação de estudantes e professores de Comunicação, além dos coordenadores das assessorias de comunicação de secretarias e órgãos do Estado.

A secretária de Comunicação, Eloísa Galdino, destacou a relação do Proquali com o desafio de construir uma comunicação de interesse público no Estado. "Para chegar a esse objetivo, é fundamental qualificar os atores que trabalham com a comunicação no âmbito do Governo. Resolvemos apostar na estruturação e no fortalecimento dos laços da Secom com os nosso colegas que atuam nos diversos órgãos do Estado, seja na área de publicidade, de radialismo, de relações públicas ou do jornalismo".

Eloísa ressaltou ainda que o Proquali também busca ampliar a relação do Governo e sua política de comunicação com a sociedade, profissionais e estudantes. "Nós nos qualificamos internamente, ampliamos os laços com quem faz comunicação no Estado e, assim, apontamos para o objetivo de fazer uma comunicação de forma cada vez mais transparente e de interesse público".

Palestra

Em sua palestra, Edmundo Dantas ressaltou que embora use ferramentas de comunicação, o marketing não pode ser confundido com propaganda. De acordo com ele, o termo ‘marketeiro’ começou a ser utilizado no Brasil na década de 80, para designar os publicitários que trabalhavam para eleger políticos. Edmundo enfatizou que o marketing é uma área multidisciplinar e envolve conhecimentos como estatística, economia, psicologia, sociologia e matemática. Mas ponderou. "Só os oportunistas querem vender a idéia de que o marketing é algo complexo demais", afirmou.

Um das definições sobre marketing apresentadas por Edmundo é a de que trata-se de uma responsabilidade inovadora e criativa envolvendo planejamento e desenvolvimento de determinado produto, com foco nas expectativas e atributos do cliente. Ele citou ainda a importância de conhecer bem os clientes e desenvolver produtos e serviços lucrativos de acordo com as necessidades identificadas e ter um bom controle de resultados.

Programação

Neste sábado, 6, pela manhã e tarde, o Proquali terá continuidade com o Workshop "Marketing público: um modelo integrado", ministrado por Edmundo Dantas. O curso será no o auditório da Pronese e é dirigido a assessores de comunicação do Governo do Estado.

Sistema Integrado

Na sexta à tarde, no auditório do Palácio dos Despachos, foi apresentado aos assessores de comunicação que atuam no Governo o Sistema Integrado de Marketing (SIM), que tem o objetivo de facilitar, dinamizar e integrar ainda mais os trabalhos do marketing. "É um sistema integrado a todas as secretarias de Estado e às agências contatadas. No SIM, sistematizamos o trabalho que a gente já fazia no dia-a-dia e os assessores vão poder acompanhar todas as demandas passadas ao plano de marketing da Secretaria de Estado da Comunicação em tempo real", explicou Caroline Portugal, diretora de Marketing da Secom.

Licitação

O dia 5 de outubro também é um marco na Secretaria de Estado da Comunicação porque o processo de licitação de publicidade foi deflagrado com o recebimento dos primeiros envelopes das agências. "É um modelo de licitação que traz a inovação de ser construído de forma transparente", destacou a secretária Eloísa Galdino. A formatação do novo processo de licitação de publicidade foi iniciada com a abertura de um canal entre a Secretaria de Estado da Comunicação e publicitários sergipanos no mês de abril.

Serão escolhidas quatro agências de publicidade. A primeira colocada ficará com 40% da execução do contrato, a segunda com 30%, a terceira com 20% e a quarta 10%. Antes, as empresas escolhidas tinham apenas garantia de 5% do contrato. Os 75% restantes poderiam ser distribuídos a critério da Secom. O aumento do percentual mínimo de participação das agências no valor total do contrato foi uma das principais propostas apresentadas pelo Sindicato das Agências de Propaganda de Sergipe.

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