Equipes de Saúde da Família vão incorporar profissionais da Atenção Psicossocial
A coordenadora da Atenção Psicossocial da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Ana Raquel Lima, informou nesta quarta-feira, 5, que profissionais da área serão inseridos nas Equipes de Saúde da Família (ESF) dos municípios sergipanos com menos de 20 mil habitantes e sem unidade instalada do Centro de Apoio Psicossocial (CAPS). A previsão é de que para cada quatro ou cinco ESF, o Estado disponibilize pelo menos dois profissionais, que podem ser psicólogos, psiquiatras, terapeutas ocupacionais ou assistentes sociais.
"Haverá incentivos estaduais para formar equipes de apoio às equipes de saúde da família. O Estado vai repassar os custeios para os municípios contratarem estes profissionais. Com isso, todos os municípios terão atendimento psicossocial", informou Ana Raquel.
Em seu planejamento de ações, Sergipe se antecipou inclusive ao Ministério da Saúde (MS), que sugeriu parceiras como esta durante uma reunião nacional realizada em Brasília na última sexta-feira, 31. Na oportunidade, coordenadores de Saúde Mental dos estados, representantes do Conselho Nacional de Secretários de Estados da Saúde (Conass), do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems) e da coordenação Nacional da Atenção Básica discutiram a Saúde Mental como prioridade dentro do Pacto pela Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).
Na reunião em Brasília também foram mostradas as diretrizes gerais para a elaboração dos planos de saúde mental dos estados, que devem estar concluídos até o início do mês de novembro. Segundo Ana Raquel, o plano de saúde de Sergipe já está em processo de finalização. "Em breve, pretendemos nos reunir com os representantes municipais para estimulá-los a construírem os seus planos de saúde mental", enfatizou.
Em Sergipe há 25 CAPS, 12 ambulatórios e 18 residências terapêuticas. "Na nossa Política Estadual de Saúde Mental de 2008 a 2011, está prevista a implantação de dez CAPS para municípios de 20 a 50 mil habitantes e três Centros de Apoio Psicossocial que lidam com problemas relativos ao álcool e outras drogas para localidades com mais de 70 mil habitantes", contou Ana Raquel Lima.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]- Equipes de Saúde da Família vão incorporar profissionais da Atenção Psicossocial – Ana Raquel Lima / Foto: Wellington Barreto