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Atendendo à solicitação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Coordenadoria Especial de Defesa Civil de Sergipe (Codec), desde junho, vem realizando periodicamente vistorias no prédio-sede do IBGE em Sergipe. O laudo inicial apontou várias fissuras e rachaduras. Na última quinta-feira, dia 16, os técnicos da Codec estiveram novamente no prédio e o engenheiro Julio Prado, secretário executivo do órgão, estipulou um prazo de seis meses para que o IBGE mude de sede.

Segundo o laudo divulgado pelo Codec, o aparecimento das trincas é decorrente de uma acomodação do terreno provocada por obras realizadas no canal que passa em frente à sede do IBGE. O laudo ainda sugere a demolição do prédio e a construção de outro em virtude do custo/benefício da recuperação.

"Esse prédio já teve uma recuperação na sua estrutura há alguns anos, mas, em função da obra no canal que passa em frente ao edifício, houve rebaixamento do lençol freático e conseqüente acomodação do terreno", disse Julio Prado. De acordo com ele, parte da estrutura da frente do prédio sofreu uma inclinação em direção à rua, provocando as fissuras. "Aparentemente, não existe risco. É considerada a possibilidade de reformar ou demolir o prédio para construção de um novo, mas isso vai ficar a critério do IBGE", explicou.

Laudo

O arquiteto do IBGE, Wagner Gomes, acompanhou a primeira vistoria realizada no prédio e baseou-se no depoimento da Codec, do Corpo de Bombeiros e do engenheiro que acompanhou a última reforma do prédio para emitir seu laudo. Ele avaliou que é preciso verificar a relação custo/benefício de uma possível reforma do imóvel e deixou em aberto a possibilidade de uma demolição do prédio. Para a integrante da comissão de avaliação do imóvel, Maria Edith Negromonte, o destino do prédio depende da decisão da sede do IBGE no Rio de Janeiro.

"Se será uma reforma, um reforço estrutural ou demolição, isso continua sendo objeto de avaliação da sede do órgão. O que nós vamos fazer de imediato é desocupar o prédio até para que, se necessário, seja realizada uma avaliação mais apurada", ressaltou Maria Edith. De acordo com ela, o prédio deve ser desocupado dentro de um ou dois meses. 

Questionada se a mudança repentina de sede iria prejudicar o funcionamento do órgão, Maria Edith foi enfática. "De forma alguma. Nós temos tido muita preocupação em procurar um imóvel em lugar de fácil acesso, em avenidas de fácil visibilidade, para que os consulentes dos nossos arquivos não se sintam prejudicados".

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