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Sergipe vai fazer parte do Programa Nacional de Produção de Biodiesel. Nesta quinta-feira, 12, a Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) e a Rede Sergipe de Biodiesel vão apresentar a proposta do Modelo de Gestão do Biodiesel para a implementação sustentável, de forma técnica e econômica, da produção e do uso do combustível. O enfoque será na inclusão social e no desenvolvimento regional, via geração de emprego e renda. O lançamento será às 15h, no Auditório da Codise, localizado à Avenida Heráclito Rollemberg, 444, no Distrito Industrial de Aracaju.
             
Segundo a secretária de Planejamento, Lúcia Falcón, o programa estadual será implantado de forma gradativa e com responsabilidade. "A estruturação desse novo horizonte no cenário energético de Sergipe passa principalmente pela formação de núcleos de pesquisa, que garantam o aperfeiçoamento das técnicas utilizadas em todas as etapas da cadeia produtiva. Nosso objetivo é reunir esforços em todas as esferas que incluem instituições de pesquisa e desenvolvimento, como universidades, laboratórios, produtores, bancos de financiamento e órgãos governamentais. Pretendemos introduzir um novo combustível na matriz energética estadual a partir de um projeto auto-sustentável", disse a secretária.

O Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel atende, primordialmente, ao objetivo da inclusão social. É o que afirma o geólogo Décio Freitas, assessor de Petróleo e Gás da Secretaria de Planejamento. De acordo com ele, a meta do Governo do Estado é promover a geração de empregos e a distribuição de renda nas regiões mais carentes, beneficiando especialmente a agricultura familiar e o pequeno produtor.

"O biodiesel também é importante por outros motivos. Entre eles estão a melhoria da qualidade do ar, por ser o biodiesel um combustível mais limpo, a oportunidade que tem o Estado de desenvolver tecnologia na área de energias renováveis e a economia de divisas, com a redução da dependência do petróleo", explicou o geólogo.

Girassol e pinhão

Segundo Décio Freitas, a produção e a utilização do biodiesel estão sendo testadas em vários estados brasileiros. Em São Paulo, é a partir da soja, do amendoim, do girassol e de resíduos de frituras. No Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte, as bases são a mamona e o girassol. Na Bahia, a produção é a partir do dendê e de gorduras residuais. No Mato Grosso, é a soja. No Pará, a produção do biodiesel é a partir do dendê e no Paraná, de soja, girassol e nabo.

Em Sergipe, a proposta é produzir o óleo vegetal a partir do girassol e também do pinhão-manso. "O primeiro passo para a implantação do Programa Biodiesel em Sergipe será, justamente, fazer um mapeamento da potencialidade agrícola do Estado, identificando e determinando as variedades oleaginosas que mais se adequam ao clima e as condições do solo", enfatizou o geólogo Dércio Freitas.

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