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A Secretaria de Estado da Saúde (SES), através de um convênio com a Universidade Federal de Sergipe (UFS), viabilizou a realização da primeira cirurgia bariátrica do sistema público de saúde do Estado. A cirurgia foi realizada no último sábado, 23, no Hospital Universitário (HU). A SES financiou a vinda de três especialistas do Instituto Garrido e do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) para capacitar os profissionais de saúde da área no Estado.

A cirurgia bariátrica é para a redução de peso em pessoas obesas. Em Sergipe, este tipo de cirurgia só era realizado pelo sistema de saúde privado. "A realização da cirurgia bariátrica era um anseio da Secretaria de Estado da Saúde, junto com a Secretaria de Saúde de Aracaju, a Universidade Federal de Sergipe e Ministério Público Estadual, porque existem cerca de 40 pacientes na fila de espera. Estes órgãos uniram esforços para a concretização do serviço especializado", explicou Alex França, gestor da Atenção Hospitalar da SES.

Contribuição

A SES disponibilizou mesa cirúrgica, carro de anestesia, camas cirúrgicas hospitalares e instrumental cirúrgico. Além do cirurgião Marcelo de Oliveira, a psicóloga Aída Franques e a nutricionista Aparecida Marino, especialistas em cirurgia bariátrica de São Paulo, vieram capacitar os profissionais sergipanos. Segundo Alex França, na sexta-feira, 22, foi realizado um simpósio teórico. No sábado pela manhã foi feita a cirurgia em uma paciente do sexo feminino e, à noite, foi concluído o simpósio.

A primeira paciente desta cirurgia no sistema público pesava 120 Kg e com 24 horas já estava fora da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Nesta segunda-feira, a paciente recebeu alta médica e já está andando, segundo informou o médico Antônio Alves Júnior, coordenador da cirurgia bariátrica no Estado.

De acordo com Alex França este tipo de cirurgia será realizada uma ou duas vezes por mês. A próxima será em julho. "O papel da Secretaria de Saúde foi fundamental na viabilização desta cirurgia, pois sem os equipamentos instrumentais, bem como a capacitação dos profissionais de saúde, com a vinda dos especialistas de São Paulo, não seria possível realizar este antigo desejo do serviço público de saúde", explicou.

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