Vigilância agiliza implantação do Gerenciamento de Produtos Controlados
A Coordenadoria de Vigilância Sanitária (Covisa) da Secretaria de Estado da Saúde (SES) está empenhada em implantar o mais rápido possível o Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) em farmácias de manipulação e drogarias em Sergipe. O SNGPC vai permitir o acesso a informações mais precisas sobre a venda de medicamentos controlados por meio eletrônico.
"Isso vai possibilitar ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária agir com mais eficiência nos casos de vendas irregulares e consumo abusivo de medicamentos controlados", afirmou Antônio Pádua, coordenador da Covisa de Sergipe.
Para isso, a equipe da Vigilância se reuniu na última semana com a direção do Sindicato Farmacêutico e representantes de empresas do ramo para discutir a implantação do sistema, apresentado em Aracaju no último mês de maio pelo presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello.
"Essa medida vai tornar a fiscalização da Anvisa mais eficaz, coibindo os abusos no uso de medicamentos e dando mais qualidade e rapidez ao trabalho do farmacêutico, que registra o controle de compra e venda manualmente em livros desde 1986", explicou Pádua.
Agilidade
Segundo Pádua, o final de 2008 é o prazo máximo estipulado pela Anvisa para a implementação do SNGPC nas drogarias do Nordeste. Para as farmácias de manipulação, o prazo vai até o fim de julho deste ano. Em Sergipe, há 26 farmácias de manipulação, 24 na capital e duas no interior. "Vamos definir uma data para a reunião com representantes destas farmácias para que implantemos o SNGPC antes do prazo determinado pela Anvisa", informou.
Os medicamentos sujeitos a controle especial são mais conhecidos pela tarja preta, porém também podem vir com a tarja vermelha. Nos dois casos, é obrigatória a retenção da receita médica. Entre esses medicamentos estão os entorpecentes e anabolizantes.
O primeiro passo para o funcionamento do SNGPC é o cadastramento dos estabelecimentos e dos profissionais responsáveis pelo envio das informações. Com isso, será possível fazer um levantamento de todas as substâncias controladas presentes no estoque da farmácia. As informações serão enviadas para o banco de dados da Anvisa com intervalo de um a sete dias, mesmo não havendo compra ou venda desses produtos neste prazo.
Com informações do site da Anvisa.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]- Vigilância agiliza implantação do Gerenciamento de Produtos Controlados – Foto: Márcio Garcez/Saúde